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Erros de avaliação, de forma de jogo, de qualidade técnica e em substituições permeiam o trabalho de Celso Roth no Coritiba | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Erros de avaliação, de forma de jogo, de qualidade técnica e em substituições permeiam o trabalho de Celso Roth no Coritiba| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

Anunciado no início de abril, após o Campeonato Paranaense, o técnico Celso Roth ainda não deslanchou no Coritiba. A equipe alviverde tem sofrido com a irregularidade e maus resultados. Após 13 rodadas, a campanha é ruim no Brasileirão: 17.ª colocação, abrindo a zona de rebaixamento com 11 pontos, um a mais que o lanterna Flamengo.

Não bastasse, o treinador ainda culpa o antecessor Dado Cavalcanti pelo mau momento, reclamando do planejamento da temporada. Roth tem sua parcela e a Gazeta do Povo lista cinco erros do gaúcho no Coxa até aqui:

5 – Martinuccio: foi Celso Roth quem deu o aval para o Coritiba trazer o meia-atacante argentino. O problema é que Martinuccio chegou ao clube em péssimas condições físicas e atuou pouco mais de meia hora pelo clube, correndo o risco de ser dispensado por não ter alcançado o condicionamento necessário. Prova que houve um erro de avaliação do potencial físico do jogador.

4 – Cautela: Celso Roth é conhecido por priorizar o estilo defensivo. Não é só o que o Coritiba precisa para sair da zona de rebaixamento. O ataque do time não funciona, as vitórias não se consolidam e o time segue na ZR.

3 – Pé torto: o Coritiba segue sofrendo com erros de finalizações. O problema vem desde antes da Copa e persistiu depois do Mundial. O Coxa precisou de 170 finalizações para fazer apenas 11 gols, sendo que 105 destes chutes não foram para o gol. Pouco foi feito para corrigir o problema, que impede que o time conquiste resultados importantes.

2 – Saída errada: antes da parada da Copa, o Coritiba tinha problema de saída de bola, o que também não foi corrigido. Os volantes, geralmente meros marcadores, não conseguem fazer a bola chegar com qualidade aos atacantes. Assim, o Coritiba lidera as estatísticas de passes errados da competição, com 552, e se vê vulnerável também na defesa ao perder a bola perto de seu gol.

1- Obviedade nas substituições: quem analisar o comportamento das substituições de Celso Roth notará um padrão bem curioso. Quando não troca um jogador por outro de mesma posição, ele costuma primeiro abri o time e, minutos depois, fecha. Um alteração comum é a troca de um atacante por outro, depois um volante mais marcador por um volante com saída de jogo para aí trocar um meia-atacante por um volante marcador.

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