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Zagueiro Juninho fugiu para o gramado do Couto após invasão da torcida no  vestiário | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Zagueiro Juninho fugiu para o gramado do Couto após invasão da torcida no vestiário| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

‘Não tenho mais nada a pedir para a torcida do Coritiba’, admite Ney Franco

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Logo após a derrota por 2 a 1 para o São Paulo, na tarde deste domingo (25), um grupo de torcedores do Coritiba foi ao vestiário para protestar pela quinta derrota consecutiva no Campeonato Brasileiro, gerando correria dos jogadores alviverdes para se proteger. O resultado impediu que o Coxa saísse da zona de rebaixamento. Entretanto, uma vitória contra o Figueirense sábado (31), também no Couto, tira o Coxa da ZR.

Os torcedores invadiram o estacionamento dos jogadores pela Rua Mauá, onde as delegações acessam o Couto Pereira. No momento em que um carro saiu do estádio, um grupo de torcedores entrou nos corredores e foi direto em direção ao vestiário .Alguns carros foram danificados.

O meia coxa Thiago Galhardo teve que sair correndo para se esconder no vestiário do São Paulo. O jogador alviverde ficou escondido cerca de 15 minutos no vestiário do adversário. Já o zagueiro Juninho teve de voltar correndo ao gramado do Couto Pereira para evitar de ser agredido.

O também zagueiro Ednei, que conseguiu fugir antes da invasão dos torcedores, disse que a situação foi tensa. “Eu estava perto da porta e consegui sair. Para o pessoal que ficou lá dentro foi mais tenso. Eu só vi o barulho, muitas vozes, e todo mundo começou a correr”, contou o jogador.

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João Paulo foi outro jogador que correu para fugir dos torcedores. O volante teria sido confundido pelos seguranças com os torcedores que invadiram o Couto e teria sido imobilizado.

Uma maca chegou a ser solicitada para o vestiário alviverde. Mas não houve feridos.

O técnico Ney Franco garante que os torcedores não entraram no vestiário. “Eles chegaram muito próximo do vestiário. Chutaram a porta, mas não entraram. Nesse momento eu também me assustei. Mas o clube se mobilizou, os seguranças foram lá, depois chegou a polícia, e conseguiram contornar a situação”, afirma o treinador.

“Esse clima nunca é bom. É a segunda vez que isso acontece esse ano. Esperamos durante a semana ter tranquilidade para trabalhar”, concluiu o treinador.

O goleiro e capitão do São Paulo, Rogério Ceni, considerou a tentativa de invasão do vestiário por parte da torcida do Coxa como uma “vergonha para o futebol brasileiro” “Isso que aconteceu, para mim, é caso de parar o futebol. Porque aconteceu hoje com o Coritiba e amanhã vai acontecer com outro time, ou com a gente em outro dia”, disse Rogério Ceni.

Essa foi a segunda vez que a torcida do Coritiba foi ao vestiário do Couto Pereira cobrar resultado. A primeira foi na sétima rodada, após derrota para o Flamengo, quando os torcedores conversaram com o elenco acompanhados por seguranças. Na oportunidade, que era a estreia de Ney Franco no comando alviverde, não houve invasão.

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