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A diretoria do São Paulo ficou bastante irritada com os argumentos usados pela defesa do meia Oscar para tentar garantir o habeas corpus que permitiria ao atleta a volta aos gramados. Principalmente o que diz que o jogador estaria se submetendo a "trabalhos forçados" se fosse para o clube do Morumbi contra a sua vontade.

"Isso não faz o mínimo sentido, todo mundo sabe. O São Paulo não tem escravo. Contamos com 200 atletas e pode perguntar isso para eles", reclamou João Paulo de Jesus Lopes, vice-presidente de futebol tricolor.

O dirigente explica que o clube pretende seguir os trâmites jurídicos a fim de garantir seus direitos sobre o atleta. "Nós vamos tentar derrubar o Habeas Corpus e entrar com recurso no Superior Tribunal do Trabalho. Sabemos a situação dele porque outros jogadores também passaram por esta tentativa de aliciamento", comentou, em uma referência à denúncia do volante Casemiro de que também teria sido coagido pelo mesmo empresário de Oscar a acusar o São Paulo para poder se livrar do clube sem pagar multa.

No caso de questões trabalhistas, a Fifa não costuma se meter e deixa que as partes envolvidas resolvam a situação. Oscar ainda sonha em poder jogar novamente pelo Inter sem ter de pagar a multa rescisória. No momento, seu contrato está vinculado ao São Paulo, que espera que o jogador volte para o Morumbi. "Temos reiteradamente deixado isso claro. As portas estão abertas e ele é bem vindo. Nós temos tentado o contato com o Oscar, mas até hoje não conseguimos", conclui João Paulo.

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