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Felipe Santana estava em posição de impedimento quando marcou o gol que eliminou o Málaga na Liga dos Campeões | Ina Fassbender / Reuters
Felipe Santana estava em posição de impedimento quando marcou o gol que eliminou o Málaga na Liga dos Campeões| Foto: Ina Fassbender / Reuters

A dramática eliminação do Málaga nas quartas de final da Liga dos Campeões da Europa diante do Borussia Dortmund, na terça-feira (9), segue repercutindo. O gol em posição de impedimento do zagueiro brasileiro Felipe Santana, marcado nos acréscimos do segundo tempo e que decretou a vitória alemã por 3 a 2, enfureceu jogadores, comissão técnica e dirigentes do time espanhol. Nesta quarta, o Málaga prometeu entrar com protesto formal na Uefa contra a arbitragem.

"Queremos dizer no ponto de vista do clube que estamos hoje indignados diante de outra injustiça que vivemos. Queremos dizer que o clube vai apresentar um protesto oficial na Uefa contra a arbitragem. Lamentamos que nas quartas de final, com o nível que teve pelos jogadores, com o jogo que vimos, o nível da arbitragem não fosse o que merecíamos. Estamos muito indignados", disse o diretor geral do clube espanhol, Vicente Casado.

O clube, porém, não fez nenhuma menção ao gol marcado por Eliseu aos 37 minutos do segundo tempo, também em posição de impedimento. Naquele momento o Málaga abria 2 a 1 em Dortmund e só seria eliminado caso tomasse a virada.

A revolta pela atuação da arbitragem já havia sido demonstrada pelo dono do clube espanhol, Abdullah Bin Nasser Al-Thani, em sua página no Twitter. Ele também pediu a abertura de um inquérito pela Uefa e foi além. "Espero que a Uefa abra uma investigação ao deixar fora desta maneira uma equipe espanhola. Não se pode afetar o espírito esportivo. Isso não é futebol, é racismo", escreveu.

A acusação do dirigente não agradou a Uefa, que prometeu tomar medidas sobre isso. O secretário-geral da entidade, Gianni Infantino, disse que o relato de Al-Thani "agora será analisado pelos nossos inspetores disciplinares".

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