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Estádio Erich George tem capacidade para 1.818 torcedores. | Divulgação/Nacional
Estádio Erich George tem capacidade para 1.818 torcedores.| Foto: Divulgação/Nacional

Contra o Nacional, nesta quinta-feira (9), a partir das 19h30, no acanhado estádio Erich George, em Rolândia, o Atlético vai encarar pela primeira vez o realismo sombrio do Torneio da Morte do Paranaense. Após estrear no quadrangular que define os rebaixados na Arena da Baixada, chegou a hora de “sujar os pés” de verdade no interior paranaense.

Confira a classificação do Torneio da Morte

Até aqui, o Furacão foi o terceiro time que menos viajou neste Estadual: apenas 2.180 quilômetros contra 4.314 do Nacional. Quando precisou sair de Curitiba, o elenco rubro-negro teve deslocamentos curtos, para Ponta Grossa e Paranaguá, ou então para cidades de maior estrutura, como Cascavel e Londrina.

O Torneio da Morte escancara uma realidade bem diferente para o Atlético. Há exatos um ano e um dia, por exemplo, o time entrava em campo diante do The Strongest, em La Paz, na Bolívia, pela Copa Libertadores da América. Embora tenha sido eliminado ainda na primeira fase, a participação no torneio continental representou o último momento efetivo de alta do clube.

A saída da disputa internacional colocou o Rubro-Negro ladeira abaixo. Ainda em 2014, eliminação logo nas oitavas da Copa do Brasil e campanha irregular no Brasileirão. Neste ano, fracasso logo na primeira fase do Paranaense.

Uma situação indesejada, mas que precisará ser superada caso o time queira continuar na elite do estado. Diante do Nacional, o Furacão inicia uma sequência de dois jogos fora de casa – no domingo encara o Rio Branco, em Paranaguá. Vencendo os duelos, o clube praticamente sepulta o risco de rebaixamento.

“O que pode ser feito é trabalhar. Claro que não queríamos que o Atlético estivesse nessa situação e não é hora de procurar culpados”, disse Enderson Moreira. As dificuldades vão fortalecer o elenco, crê o treinador. “Não tenho dúvida que isso trará maturidade aos mais jovens”.

Jogar longe da Baixada pode se tornar um fator positivo. Nos últimos jogos em seu estádio, a pressão da torcida tem sido grande sobre os jogadores.

“O clima foi muito ruim. Qualquer jogador, por mais experiente que seja, poderia sentir”, admitiu o técnico que ainda destacou que, neste momento de reformulação, o resultado é o que importa. A qualidade do futebol apresentado fica em segundo plano.

Em Rolândia, em um estádio com capacidade para 1.818 torcedores, o Atlético não enfrentará muita pressão da torcida adversária. A média de público do time do interior na primeira fase foi de apenas 207 pagantes.

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