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O técnico Jorginho comanda o primeiro treino no Vasco. | Carlos Gregório Jr/Vasco
O técnico Jorginho comanda o primeiro treino no Vasco.| Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco

Após rápida negociação no final de semana, o técnico Jorginho iniciou os trabalhos no Vasco já na manhã desta segunda-feira (17). Substituto do demitido Celso Roth, o novo comandante cruz-maltino comandou uma atividade no gramado de São Januário e, na sequência, foi apresentado à imprensa. E logo na primeira entrevista tratou de mostrar o exemplo que pretende usar para tirar o grupo da última colocação no Campeonato Brasileiro.

Presente em campo na famosa “Virada do Século”, em 2000, quando o Vasco foi campeão da Copa Mercosul ao vencer o Palmeiras por 4 a 3 dentro do Parque Antárctica, o ex-lateral revelou que lembrou a partida para os jogadores em seu primeiro papo e que pretende repetir o espírito daquela ocasião.

“O que eu vivi no Vasco talvez seja a maior virada esportiva que já vi no futebol. Muita gente não acredita, eu acredito e por isso estou aqui. Já passei essa situação para eles no primeiro momento, na primeira conversa. Esse tem que ser o espírito”, disse o treinador.

Jorginho ainda ressaltou o desafio que terá no aspecto emocional com o grupo que não sabe o que é sair da zona do rebaixamento desde a quarta rodada do Brasileiro.

“É algo que já estamos atuando. Logo no primeiro papo, na primeira conversa, mostrei para eles que não adianta caminhar uma milha se não caminhamos nem o primeiro metro. Essa intranquilidade é muito comum no futebol. Você não depende apenas de você, mas sim de uma série de coisas. Vamos atuar em cima disso. Temos de trabalhar isso para o atleta acreditar nele e reverter o quadro atual”, frisou Jorginho.

Apresentado apenas pelo vice-presidente de futebol, José Luiz Moreira, o novo treinador ainda fez questão de esclarecer o problema que teve com a direção em 2001, na saída do clube.

“Falo com liberdade, conversei com o José Luiz, Eurico Miranda é uma pessoa muito autêntica, fala na lata o que tem que falar. Naquela oportunidade, surgiu no Vasco uma possibilidade de greve que não partiu de mim e por causa disso eu saí do Vasco. Foi um mal entendido, mas tudo superado. Em 2013, teve encontro com o presidente, a gente se abraçou. Sabemos que existe uma admiração recíproca. Já rodei bastante, trabalhei no Brasil, na Alemanha, e sem sombra de dúvida, para mim, o presidente Eurico Miranda é um dos maiores dirigentes do futebol brasileiro, talvez do futebol mundial”, encerrou.

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