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Centro de convenções da Conmebol em Assunção leva o nome do dirigente acusado de corrupção. | JORGE ADORNO/REUTERS
Centro de convenções da Conmebol em Assunção leva o nome do dirigente acusado de corrupção.| Foto: JORGE ADORNO/REUTERS

A Justiça paraguaia decretou nesta segunda-feira (1º) que o ex-presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e ex-vice da Fifa Nicolás Leoz, 86, ficará em prisão domiciliar assim que deixar o hospital Migone, em Assunção, onde está internado desde a semana passada.

O paraguaio foi um dos nove dirigentes de futebol com ordem de prisão pela expedida pela Justiça norte-americana por envolvimento em esquema de corrupção investigado pelo FBI.

Ao contrário dos sete cartolas presos na Suíça, entre eles o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, Leoz escapou da prisão na última quarta-feira (27) porque não viajou a Zurique para participar do Congresso da Fifa devido a problemas de saúde.

Segundo o juiz Humberto Otazu, que está cuidando do caso no Paraguai, Leoz deve deixar o hospital ainda nesta segunda (1º) e ficar em prisão domiciliar enquanto dure o processo.

A legislação paraguaia não permite que maiores de 70 anos sejam detidos. Por isso, a única opção é ficar preso em sua própria residência.

Os Estados Unidos já solicitaram ao Paraguai a extradição do dirigente, que governou o futebol sul-americano entre 1986 e 2013 e foi vice-presidente da Fifa.

Leoz é acusado de ter recebido propina para renovar contratos de exploração comercial da Copa América. Assim como na sede da CBF, que tinha o nome de Marin, o Centro de Convenções da Conmebol em Assunção leva o nome de Leoz.

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