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Ingressos para o primeiro jogo oficial de Kaká nos EUA acabaram rapidamente. | Orlando City/Divulgação
Ingressos para o primeiro jogo oficial de Kaká nos EUA acabaram rapidamente.| Foto: Orlando City/Divulgação

A 20.ª edição da Major League Soccer, a MLS, a principal liga de futebol dos EUA, que começou na sexta-feira (6), vive seu grande momento: a estreia de Kaká, de 32 anos. Contratado ano passado pelo Orlando City, o brasileiro será o primeiro atleta eleito melhor do mundo pela Fifa a disputar a competição.

Os 60 mil ingressos para a estreia do jogador, neste domingo (8), às 18 horas, contra o New York City, já estão esgotados, fruto de uma ampla campanha publicitária feita pelo Orlando City para lotar o estádio Citrus Bowl. Centenas de outdoors foram espalhados pela Flórida com fotos de Kaká com cara de mau e frases como “Durante 90 minutos você vai ter medo de piscar”.

O ex-astro da seleção passou a ser o jogador mais bem pago na história da liga americana, com US$ 7,1 milhões (R$ 21,2 milhões) por temporada. Em janeiro, no entanto, o brasileiro foi superado pelo italiano Giovinco, que trocou a Juventus pelo Toronto FC. De acordo com o jornal italiano La Gazzetta dello Sport, o atacante receberá € 6 milhões (R$ 19,8 milhões), mais € 2,5 milhões (R$ 8,2 milhões) em bônus e direitos de imagem, totalizando R$ 28 milhões.

O duelo deste domingo tem outro atrativo. O New York confia no atacante David Villa, campeão mundial em 2010 e maior artilheiro da história da seleção espanhola.

No total, 270 atletas sem nacionalidade norte-americana estão inscritos. Eles representam 44,8% do total dos jogadores e estão espalhados por todas as 20 franquias. O Brasil é o quarto país estrangeiro com mais representantes: 18. Está atrás de Canadá, Jamaica e Argentina.

O reflexo do momento histórico da MLS está nos contratos de televisão. Pelo novo acordo com ESPN, Fox Sports e Univision Deportes, a liga receberá US$ 90 milhões (R$ 270 milhões) por ano durante oito temporadas. O contrato anterior era de US$ 30 milhões (R$ 90 milhões). Outro acordo comemorado foi a venda dos direitos de transmissão para a Sky Sports, que pela primeira vez vai para televisionar os jogos do campeonato no Reino Unido.

De olho nas novas cifras da liga, os jogadores ameaçaram entrar em greve e atrasar o início da competição. O acordo entre o Sindicato dos Atletas e a MLS só saiu na última quarta-feira (4).

Entre as principais mudanças está o aumento do salário mínimo, que era US$ 35,5 mil (R$ 106 mil) e agora passou para US$ 60 mil (R$ 179,5 mil) por ano, e a adoção da política de agente livre (comum nas outras ligas do esporte americano) para jogadores com mais de 28 anos e pelo menos oito temporadas disputadas na MLS. Atletas que atinjam esses requisitos podem escolher em qual equipe querem jogar.

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