O pagamento do patrocínio da Caixa Econômica Federal (CEF) ao Corinthians está suspenso, de acordo com uma liminar concedida pela 6ª Vara do Tribunal Federal do Rio Grande do Sul. Isso aconteceu por meio de uma ação popular ajuizada pelo advogado gaúcho Antônio Beiriz. A justificativa dele para entrar com a ação é que um banco público deveria gastar dinheiro em publicidade apenas com caráter educativo e informativo.
"Estampar o nome da Caixa na camisa de um time não representa nada para o banco. A Caixa não passa a ser conhecida por isso. Ela já é conhecida", disse Beiriz, em entrevista à Rádio Globo. "Desde que este patrocínio saiu na imprensa, eu entrei com uma ação para ter as informações. A Caixa nunca me tirou estas dúvidas. Isso me autoriza entrar na Justiça", completou o advogado, que é torcedor do Grêmio.
O Corinthians diz que ainda não foi intimado. A Caixa também não. O acordo de patrocínio do banco foi assinado no final do ano passado e rende R$ 30 milhões por ano ao clube.
A CEF também patrocina o Atlético - além dos catarinenses Avaí e Figueirense. Beiriz disse desconhecer que a instituição tinha contrato de publicidade com outros clubes e afirmou que pretende questioná-los.
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