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Os 12 torcedores do Corinthians presos em Oruro, na Bolívia, acusados da morte do menino Kevin Espada, tiveram um consolo na segunda-feira (8). Num torneio de futebol na cadeia, derrotaram um time de detentos bolivianos por 10 a 2. A vitória teve sabor especial, porque a equipe adversária jogou com um uniforme do Palmeiras, arquirrival dos corintianos.

Curiosamente, os torcedores brasileiros não têm uniformes do Corinthians e tiveram de improvisar camisetas pretas. O campeonato interno de futebol da Penitenciária San Pedro, onde eles estão, tem sido um alento. Kevin, torcedor do San José, morreu ao ser atingido por um sinalizador disparado da torcida do Corinthians, numa partida pela Copa Libertadores.

Ontem, o grupo voltou ao Estádio Jesús Bermúdez, cenário da tragédia, a pedido do Ministério Público e da polícia da Bolívia, para uma reconstituição informal. A oficial só será feita depois da análise de vídeos do momento do disparo do sinalizador. O objetivo, ontem, foi posicionar os torcedores brasileiros no lugar onde eles dizem que estavam no instante do acidente. Entre os 12, cinco declaram que estavam do lado de fora do estádio quando o sinalizador foi disparado. Mas a situação deles continua, como a dos demais, indefinida.

A morte do menino causou comoção na Bolívia e repercutiu no Brasil, onde um adolescente, integrante da torcida organizada Gaviões da Fiel, apresentou-se à Justiça de São Paulo, dizendo ser o autor do disparo. A Justiça boliviana, no entanto, não considerou a confissão.

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