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Seleção precisa de um centroavante que se firme, na opinião de Ronaldo. | SM/JY/SERGIO MORAES
Seleção precisa de um centroavante que se firme, na opinião de Ronaldo.| Foto: SM/JY/SERGIO MORAES

Aposentado dos gramados desde 2011 e hoje, entre muitas atividades, atuando como investidor no Fort Lauderdale Strikers, clube de uma liga secundária do futebol dos Estados Unidos, o ex-atacante Ronaldo admite que a seleção brasileira vive “um momento difícil” e uma entressafra de goleadores, o que a torna consequentemente muito dependente de Neymar. O Fenômeno está disputando um torneio de pôquer em São Paulo, vindo da China, onde está investindo em escolinhas de futebol que levam o seu nome

“Acho que em termos de craque estamos muito bem representados pelo Neymar, mas, quanto aos jogadores que fazem gol, até pela posição dentro de campo, a seleção brasileira encontrou e está encontrando muita dificuldade para ter um camisa 9, um centroavante que se firme, para ser titular da seleção brasileira, entregando gols e resultados. É um momento difícil. Os treinadores que passaram pelo comando da seleção nestes últimos anos tentaram, tiveram muitas opções, mas muito pouco foi aproveitado até agora”, afirmou Ronaldo.

O campeão mundial nas Copas de 1994 e 2002 foi além ao ser questionado sobre como vê a condição atual da seleção, assim como reconheceu que o Brasil seria um azarão diante dos principais favoritos ao título se a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, acontecesse agora. “Acho que isso é muito evidente para todos: ‘Tem pouquíssimos torcedores otimistas com a participação da seleção brasileira nas próximas competições’. Vimos que os resultados recentes que tivemos foram frustrantes demais, e até na última Copa do Mundo nós perdemos de maneira vergonhosa. Temos de melhorar muito para a seleção voltar a ser o que sempre representou lá fora”.

Já ao falar sobre quais jogadores brasileiros ele gostaria de contar em seu time nos Estados Unidos, Ronaldo citou dois ídolos do atual elenco do Corinthians, mas exibiu humildade ao tratar isso como um sonho irreal, tendo em vista as condições financeiras modestas do clube norte-americano. “Levaria Elias, Renato Augusto. Têm vários jogadores que eu levaria, mas a gente não tem dinheiro para isso lá não”, afirmou o astro, antes de soltar uma gargalhada ao achar graça da própria sinceridade.

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