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 | Henry Milleo/Gazeta do Povo
| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

Aos 36 anos, o goleiro Marcos é até o momento a contratação mais celebrada pelo torcedor paranista. De volta ao Paraná após 10 anos no futebol europeu, o experiente atleta afirma que a carreira irá além do único ano de contrato que assinou no momento com o Tricolor, clube que considera uma família.

Na época em que saiu do clube, em 2002, o Paraná estava na Série A, mas passava por dificuldades financeiras. O clube piorou?

É diferente. Naquela altura, a gente passava por muitas dificuldades, mas vejo pelo que sai nos jornais que os problemas financeiros ficaram mais evidentes nos últimos anos. Os problemas todos de hoje já vinham do meu tempo e eu vejo bastante esforço da atual diretoria para resolver tudo.

Depois da tua saída do Paraná, apenas o Flávio teve uma grande sequência no gol paranista. Por que isso aconteceu?

Acredito que o Paraná sempre teve grandes goleiros. Não tem como chegar e se manter com o time sem bom desempenho, principalmente sendo formado em casa. Quem vem da casa, meu caso, tem uma pressão maior. O que ajudou foi conquistar títulos. Muitos bons goleiros vieram e não conseguiram ficar por causa disso.

O técnico Toninho Cecílio afirmou que o Luís Carlos começará a temporada como titular. Como que você encara essa disputa pela posição?

Normal. O Toninho conhece ele e ele fez temporada muito boa. Temos grandes goleiros e é muito bom para o clube esta disputa sadia. Incentiva a dar o melhor nos treinos. Tenho matu­­ridade para ajudar de todas as maneiras, inclusive fora do campo.

Quanto pesou a presença do Lúcio Flávio para o seu retorno?

Antes de vir, liguei para ver como o clube estava. A amizade ajudou e ele está confiante. Vou encontrar muitos amigos, pois joguei com o Milton do Ó, técnico do júnior, aqui e em Portugal, e com o Ednélson, auxiliar técnico. O diferencial do Paraná é que é uma família, todos se dão bem, não é como o Coritiba e o Atlético.

Você acompanhava os jogos do Paraná em Portugal? Conhece outros companheiros?

Sim, acompanhava. Lá tem o PFC e eu vi a Série B. Ano passado não teve Paranaense, mas acompanhei os rivais para ver como estavam. Eu enfrentei o Anderson quando ele estava no Corinthians e também no Sporting. Gostei dos últimos jogos do time no ano passado.

O que mudou no futebol brasileiro desde a sua saída?

O futebol brasileiro ficou mais rápido. Com mais dinâmica que antigamente. É mais rápido e agressivo que naquela época e tem mais intensidade. Foi uma evolução rápida. Ficou mais parecido com o europeu.

Com 36 anos de idade, já tem planos para depois do fim da carreira?

Não tenho. Não vim aqui para o Paraná apenas para encerrar a carreira. Vim porque sei que posso colaborar com o clube e tenho o que oferecer. Meu foco é apenas jogar no Tricolor.

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