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Além de ter perdido o irmão no vôo da Chapecoense, Guilherme Biteco ficou um ano sem jogar por causa de contusão. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Além de ter perdido o irmão no vôo da Chapecoense, Guilherme Biteco ficou um ano sem jogar por causa de contusão.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

O carinho da torcida do Paraná tem feito diferença para o meia Guilherme Biteco, 22 anos, que em novembro do ano passado perdeu o irmão, o também jogador Matheus Biteco, no acidente aéreo com a equipe da Chapecoense. O jogador entrou aos 10 minutos do segundo tempo e mudou a história na vitória do Tricolor por 1 a 0 diante do J.Malucelli, o que rendeu a liderança no Paranaense. Autor da assistência ao cruzar nos pés de Renatinho no gol paranista, o meia foi muito aplaudido pelos torcedores. Além do falecimento do irmão, o atleta ficou um ano parado por conta de uma lesão no joelho em fevereiro do ano passado.

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“Está sendo muito bom o carinho que a torcida está tendo comigo”, agradece Biteco, que estreou com a camisa do Paraná na última rodada, contra o Coritiba. “A única tristeza que tenho é meu irmão não estar mais aqui. É difícil quando a gente coloca a cabeça no travesseiro porque vêm esses pensamentos. Mas eu tenho que trazer o meu irmão para o lado bom, para ele me dar força dentro de campo, e não só pela emoção”, complementa.

Guilherme Biteco conta que estava negociando com a Chapecoense antes do acidente de avião na Colômbia, quando o time catarinense chegava para disputar a primeira partida final da Sul-Americana em Medellín com o Atlético Nacional. “Eu estava muito feliz que ia jogar com meu irmão novamente”, recorda o meia,formado junto com o irmão mais novo nas categorias de base do Grêmio.

O meia explica que escolheu o Paraná pela relação que tem com o novo gerente de futebol, Rodrigo Pastana, e pela amizade que cultiva com o meia Zezinho, ex-Atlético, que também chegou na Vila Capanema nesta temporada.

“Também antes do acidente, o Pastana já tinha me ligado. Ele me conhece e isso facilitou a minha escolha para jogar aqui. Eu vim por ser um grupo jovem, e também tem o Zezinho, que me ligava todo dia e mandava mensagem. Ele falou que eu ia me dar bem aqui”, finaliza Guilherme Biteco.

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