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Os jogadores paranistas deixaram transparecer o cansaço e a falta de ritmo na equipe na noite desta quarta-feira, no empate em 2 a 2 em Fortaleza, no primeiro duelo contra o Ceará na segunda fase da Copa do Brasil. Se por um lado o time mostrou eficiência nas finalizações, com 100% de aproveitamento (dois gols em duas tentativas), por outro deixou claro que a falta de sequência de jogos pesou no rendimento físico, refletida nas cãimbras sentidas pelos jogadores ao fim da partida.

A partir da metade do segundo tempo, alguns jogadores começaram a sentir câimbras. O atacante Nilson, que marcou o primeiro gol, teve que ser substituído. Depois dele, outros três sofreram com as dores musculares, mas Ricardinho já havia feito todas as alterações. Foi justamente quando o laterla direito Paulo Henrique saiu de campo para ser atendido – deixando o Tricolor com um homem a menos -que o time cearense empatou a partida.

"Estávamos na frente, mas o ritmo pesou muito. Fizemos apenas três partidas no ano e sentimos muito. Por isso o Ceará cresceu e conseguiu o empate. Com certeza a falta de ritmo atrapalhou. Foi visível depois dos vinte minutos a gente não conseguiu mais marcar. Estávamos andando em campo", justificou o próprio lateral.

Segundo o zagueiro Alex Bruno, a falta de jogosnão serve para explicar o empate cedido pela equipe. "a gente vai conversar no vestiário porque em um jogo difícil como este não pode ficar sentindo cãimbras", declarou o jogador ainda em campo, no fim do jogo.

Para Ricardinho, apesar dos problemas, a atitude do Paraná em campo agradou. "O time mostrou cansaço, falta de ritmo. Mas gostei. Acho que dentro do nosso planejamento foi muito bom. Independente de serem jogadores jovens, encararam. Foi um bom resultado, mas não o suficiente. Não ganhamos nada, não conseguimos nada. Apenas um bom resultado fora", enfatizou o treinador.

A reclamação ficou por conta do lance em cima de Luis Carlos. O goleiro levou uma solada no joelho de Eusébio, que já tinha cartão amarelo, mas o juiz ignorou o lance.

"Eu não gosto de falar de arbitragem, mas hoje não dá. Este lance é inaceitável", lamentou Ricardinho.

"Eu caí e pensei que ele havia sido expulso. Achei até que tinha quebrado a perna. Ainda bem que não aconteceu nada grave", contou o goleiro, destaque da partida.

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