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Funcionário paranista tentou ontem amenizar os problemas do irregular gramado do Durival Britto. Clube lamenta a situação | Antonio Costa/ Gazeta do Povo
Funcionário paranista tentou ontem amenizar os problemas do irregular gramado do Durival Britto. Clube lamenta a situação| Foto: Antonio Costa/ Gazeta do Povo

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Tricolor recusa oferta do Vasco por Paulo Henrique

O Paraná recusou uma oferta do Vasco pelo lateral-direito Paulo Henrique. A diretoria considerou o valor oferecido pelo clube carioca – não revelado – baixo demais para a liberação do atleta. Atualmente, o Tricolor possui 20% dos direitos do jogador, sendo que o restante pertence a investidores. Com 22 anos, ele é titular do time de Ricardinho. No ano passado, após se destacar no Paranaense, Paulo Henrique foi emprestado ao Palmeiras. Sem muitas oportunidades no time paulista – jogou só uma vez –, retornou para a Vila nesta temporada. Em contrapartida, o clube fechou ontem com o atacante Geraldo, do Coritiba.

As reclamações em relação ao campo de jogo da Vila Capanema, já usuais entre os oponentes que atuam no local, entraram na pauta de atletas e da comissão técnica do próprio Tricolor. O último a desabafar sobre as condições na praça esportiva foi Ricardinho. "Nosso campo acaba sendo um adversário", assumiu o treinador após a última vitória da equipe na Série Prata, no domingo, diante do Cascavel.

E esse adversário, citado pelo comandante paranista, não será vencido ao longo da temporada. Apesar do excesso de jogos e a chuva na cidade terem colaborado para agravar a situação ruim do piso nos últimos dias, uma real melhora poderá ser concretizada apenas com a troca de todo o gramado do Durival Britto e Silva, o que não vai ocorrer em curto prazo.

Para isso, o Tricolor teria de abrir mão de jogar em seu estádio entre três e quatro meses. Além disso, seria necessário desembolsar pelo menos R$ 400 mil. "O gramado tem de ser trocado. Sabemos disso. Mas isso demanda tempo e o custo é altíssimo. Não há nenhum projeto imediato para isso", diz o superintendente do clube, Celso Bittencourt.

A última reforma efetiva no campo ocorreu há 15 anos, em 1997, o que tornou o palco de jogo tricolor fora do padrão. "Já passou da hora [da troca]. Hoje os campos utilizam a grama do tipo bermuda, específicas para eventos esportivos. Na Vila, a grama é de outro modelo [São Carlos], não mais utilizada em campos profissionais", explica Dênis Renaux, engenheiro agrônomo da Grasstecno, empresa responsável pela manutenção do relvado tricolor.

Neste ano, o estádio recebeu 26 partidas – 13 do Paraná e 13 do Atlético, que utilizou o local no Paranaense e na Copa do Brasil. Ao todo, são dez duelos a mais na comparação com o mesmo período de 2011. "Essa situação confirma que não poderíamos ceder o estádio ao Atlético também na Série B. Nosso gramado não é cinco estrelas e fica difícil aguentar esse volume de jogos. Estamos no limite do limite", admite Bittencourt.

O Tricolor tem pouco mais de uma semana para ten­­tar melhorar a situação no campo. No dia 3, a equipe recebe o Grêmio Ma­­ringá. Depois, no período de dez dias, a Vila ainda abriga outras três partidas.

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