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Nadson, ao fundo, celebra o gol do Jacuipense. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Nadson, ao fundo, celebra o gol do Jacuipense.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Autor do gol que garantiu a vitória do Jacuipense por 1 a 0 sobre o Paraná no tempo normal na noite de quinta-feira (23), na Vila Capanema, o veterano atacante Nadson foi um dos principais responsáveis pela classificação do time baiano para a segunda fase da Copa do Brasil. E também um dos mais animados nas comemorações.

“Eu sou barril! Eu sou barril!”, gritava Nadson, a plenos pulmões, após a heroica vitória, em alusão a uma gíria baiana que pode significar tanto “sou perigoso”, como “estou de ressaca”.

“Barril é um apelido que me deram lá na Bahia. Fiz um gol recentemente contra o próprio Bahia e me chamaram assim”, explicou Nadson. Perguntado sobre qual o sentido da expressão, se tinha algo a ver com um barril de cachaça, Nadson disparou, às gargalhadas. “É isso aí também!”.

O artilheiro anotou também a última cobrança do time na disputa de pênaltis. Antes, coube ao goleiro Pezão defender a quinta cobrança paranista, saída dos pés do experiente zagueiro Cleiton. O detalhe: esta foi a primeira partida de Pezão como jogador profissional.

“Treinamos muito cobranças de pênaltis e o nosso goleiro, que é um menino que veio da base e nunca tinha jogado no profissional, fez sua estreia e já entrou para a história do clube”, disse Clebson Santos, treinador do Jacuipense. “Deus me abençoou com esse jogo e ainda saí como herói, só tenho que agradecer”, comemorou Pezão, emocionado, após.

Estes foram apenas alguns dos fatos inusitados do triunfo do Jacuipense na Vila. Após a partida, tanto o comandante do time como os atletas revelaram que a equipe costuma treinar em campos de futebol society, em que apenas sete atletas podem jogar. Apenas duas vezes por semana a Prefeitura de Riachão do Jacuípe disponibiliza um campo oficial para o time utilizar.

“A gente treina em campo de sete e joga em campo de onze. A gente enfrenta muitas dificuldades. Mas estamos fazendo história”, destaca Nadson.

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