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Novo técnico do Paraná, Fernando Diniz, tenta alavancar o time na Segunda Divisão. | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Novo técnico do Paraná, Fernando Diniz, tenta alavancar o time na Segunda Divisão.| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

Após uma série de erros de planejamento, o Paraná enfrenta o Vitória neste sábado (11), às 16h30, na Vila Capanema, em busca de um recomeço já na 11.ª rodada da Série B.

No comando técnico, após a aposta no experiente Nedo Xavier, 62 anos, o clube acertou a vinda do jovem Fernando Diniz, 41, que estreia no banco de reservas. Na tabela, após o presidente Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, prometer à torcida acesso com três rodadas de antecedência, a realidade mostra um Tricolor mais próximo da área de degola que do grupo de cima.

Já a esperança de um elenco forte, prometido pelo superintendente Durval Lara Ribeiro, o Vavá, antes do início da disputa, ruiu. Após ser despedido, Nedo saiu disparando que as 17 contratações de Vavá foram apostas na loteria. E, nem bem chegou, Diniz ressaltou a necessidade de reforços.

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Para completar o cenário de guinada brusca de direção, a diretoria, que nas semanas passadas vinha cobrando o torcedor a comparecer em maior peso na Vila, mudou o discurso. Junto com o anúncio da promoção de ingressos, que custarão R$ 10 e R$ 20, fez um pedido de desculpas ao torcedor pela série de desilusões que o time vem causando.

“Aprendemos a apanhar muito como paranistas”, reconhece o líder dos Paranistas do Bem, o empresário Carlos Werner. “Sobre a montagem do elenco, foi tudo muito rápido: ninguém casa para separar. Agora, temos de ter um pouco mais de velocidade, de elementos que cheguem para fazer diferença, porque o tempo passa. E tempo é dinheiro”, complementa.

“A situação hoje é outra”, reforça Casinha. “Quando prometi acesso com antecipação, o campeonato não havia começado. Quis passar uma mensagem de otimismo e não me arrependo. Mas a chama do acesso continua acesa em todos nós”, afirma.

Com apenas dois dias de trabalho antes da estreia, Diniz aposta em um período de concentração ampliado e na análise dos erros do elenco por meio de vídeos apresentados aos jogadores.

“Quero impor meu estilo de jogo, mas para essa primeira partida temos de ter cuidado. Fizemos uma operação de guerra: muita conversa, vídeos, concentração. Vamos apostar em fatores comportamentais para alcançar a vitória. A questão emocional será determinante para que o elenco consiga superar as adversidades que surgirão”, explica Diniz.

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