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Rafael Carioca, lateral do Paraná, durante entrevista coletiva: situação dramática para o clube. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Rafael Carioca, lateral do Paraná, durante entrevista coletiva: situação dramática para o clube.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O Paraná terá um desafio extra para superar o CRB, na noite deste sábado (8), às 21 horas, na Vila Capanema, pela 30.ª rodada da Série B: encarar de perto o profundo mau humor que tomou conta da torcida após as cinco derrotas consecutivas e a péssima campanha na competição.

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Nem mesmo o pedido feito pelos jogadores para que os tricolores “esqueçam” a má fase e apoiem a equipe devem amenizar a impaciência das arquibancadas. Na semana passada, um grupo de 30 torcedores intimidou o elenco na chegada ao aeroporto Afonso Pena, após a goleada sofrida para o Goiás.

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Em seguida, a venda do mando de campo do confronto com o Vasco, pela 32.ª rodada, dia 22 de outubro, acirrou a insatisfação dos fãs. Em vez de ser na Vila, o jogo acontecerá em Cariacica, no Espírito Santo. A diretoria atrelou a negociação à necessidade de angariar dinheiro para pagar salários.

Já nos dias que antecederam o duelo com o CRB, uma série de imagens de faixas de protesto confeccionadas para protestar contra atletas e diretores circulou pela internet. Por fim, até mesmo os preços de ingressos estabelecidos para o jogo com os alagoanos revoltou alguns torcedores.

Apesar da promoção para os associados do clube, que poderão levar um acompanhante gratuitamente para o jogo, a crise não alterou o valor das entradas, que seguem os mesmos das demais partidas na Série B: a mais barata custa R$ 30 a inteira.

O cenário de pesadelo se torna ainda mais agudo para os torcedores se comparado com as promessas feitas pela diretoria no início da temporada. Após uma boa largada no Estadual — a melhor da história do clube — o discurso era de a equipe chegaria ainda mais fortalecida para o Nacional.

O planejamento não foi cumprido. Além de contratar uma série de jogadores que pouco ajudaram em campo, os cartolas ainda demitiram dois treinadores durante a disputa: Claudinei Oliveira e Marcelo Martelotte. O primeiro, inclusive, briga pelo acesso no Avaí.

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A “bomba” de salvar o clube do descenso recaiu então sobre Roberto Fernandes . Para este jogo, ele não contará com o volante Anderson Uchôa, suspenso. Os zagueiros Leonardo e João Paulo, o meia Cristian e o atacante Henrique seguem lesionados. Por outro lado, o atacante Fernando Karanga fica à disposição.

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