Ex-jogador Beto Amorim volta a ser gerente de futebol do Paraná em 2016

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O Paraná contará com a presença de um velho conhecido no departamento de futebol em 2016. Apesar de ainda não ter sido anunciado oficialmente, o ex-volante Beto Amorim é o novo gerente de futebol do clube. Ele substitui Mathias Lamers, que voltará a trabalhar nas categorias de base.

“Fico muito feliz em voltar para a minha casa”, afirma Beto, que defendeu o Tricolor entre 2004 e 2007. Como capitão da equipe, conquistou o título paranaense de 2006 e a vaga na Libertadores de 2007. De 2008 a 2010, após pendurar as chuteiras, já havia assumido a gerência de futebol do clube. Deixou a Vila para tocar a administração do salão de beleza da esposa, Paula.

Beto retorna com discurso otimista. Em sua análise, após passar por um ano de reformulações em 2015, o Tricolor agora terá tempo para montar uma equipe forte e brigar por objetivos maiores sob o comando do técnico Claudinei Oliveira em 2016.

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“A direção conseguiu recuperar a credibilidade que o clube havia perdido. A ideia é manter isso e montar um grupo forte. Por tudo que aconteceu, 2015 poderia ter sido ainda pior. Foi difícil dentro de campo, mas fora dele as coisas melhoraram”, diz acreditar o gerente, que já vem participando da montagem do elenco.

Segundo Beto, o Tricolor seguirá apostando na contratação de atletas ainda em busca de maior destaque no cenário nacional. “As contratações terão de ter um bom custo-benefício. O ponto forte do clube é revelar atletas e esperamos que isso volte a ocorrer”, diz o gerente, que evita falar em nomes. O meia Válber, de 34 anos, do Sampaio Corrêa, seria o primeiro reforço para a próxima temporada.

Por fim, Beto garante que a meta é evitar o excesso de contratações que vem assolando o Tricolor nos últimos anos e tornar o departamento de futebol paranista mais colaborativo. Em 2015, as contratações ficaram em sua maioria centralizadas na figura do superintendente de futebol Durval Lara Ribeiro, o Vavá.

“Somos um grupo, ninguém faz nada sozinho. Já estamos no processo de montagem do time e o Claudinei está a par dos atletas que podem vir. É importante a participação dele, assim como a de todos. Neste ano teremos mais tempo para montar um grupo enxuto e que possa ser mantido ao longo do ano”, finaliza.