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| Foto: Brunno Covello/ Gazeta do Povo

Terceirona assusta

Veja o que o Paraná coloca em jogo nas últimas quatro rodadas

Cotas de TV

A verba dos direitos de transmissão, que atualmente rendem R$2,7 milhões por ano na Série B, acabaria. Na Série C, a CBF fica com a cota e, em troca, custeia transporte, estadia, alimentação e arbitragem.

Calendário

O rebaixamento reduziria o calendário do Paraná quase pela metade. Na Série C, são 18 jogos em um calendário que se estende apenas até o início de outubro.

Déficit técnico

A "vitrine" da Série B ainda garante ao Tricolor a visibilidade necessária para atrair bons atletas. Condição que se perderia na Série C, na qual há menos transmissões de partidas e menor interesse do público.

Os jogadores do Paraná que entram em campo na noite de hoje, às 21 horas, na Vila Capanema, para enfrentar o Atlético-GO, carregam o destino do clube nas costas. Sem exagero.

Confira as escalações dos dois times e a matemática paranista na reta final da Série B

A quatro jogos do fim do campeonato, um revés para os goianos tem o potencial de derrubar o Tricolor para a zona de rebaixamento após o término da rodada, no sábado.

O possível descenso ao final do ano, por sua vez, poderia ser devastador para o futuro financeiro e esportivo do Tricolor: fim das cotas de TV, calendário reduzido e dificuldades para atrair jogadores de qualidade.

Um cenário assustador.

Em caso de queda, situação que preocupa alguns integrantes do elenco, o primeiro impacto atingiria os direitos de transmissão. O valor de R$2,7 milhões, que o clube atualmente recebe na Série B, cairia para zero: na divisão inferior, a CBF fica com a cota e, em troca, custeia o transporte, estadia, alimentação e taxas de arbitragem.

O calendário seria a segunda instância afetada. Na Segunda Divisão, o time garante 38 partidas, que se estendem até o fim de novembro. Na Terceira, o número cai significativamente: 18 jogos garantidos e calendário certo somente até o início de outubro.

A terceira perda, diante do fantasma do rebaixamento ao terceiro escalão nacional, seria técnica. Apesar dos problemas financeiros e recorrentes atrasos salariais, a "vitrine" da Série B ainda assegura ao time a visibilidade necessária para atrair jogadores em busca de uma situação melhor nas carreiras.

Com menos transmissões de jogos e menor interesse do público, este é outro trunfo colocado em xeque.

O atual elenco tem consciência da pressão que envolve a reta final do certame. Além do futuro do clube, os próprios atletas assumem que um possível "desastre" ao fim da Série B significaria uma mancha negativa na carreira de todos.

"Ninguém quer ser rebaixado, profissionalmente é ruim para todo mundo, prejudica as carreiras. Após uma queda, de repente os jogadores saem do clube, e são os funcionários e torcedores que sofrem. Penso nisso. Por isso, nosso foco é conseguir as vitórias e estamos confiantes", afirma o experiente zagueiro Cleiton, que volta de suspensão e será uma das novidades do time comandado por Ricardinho.

Nas demais posições, o treinador faz mistério. O lateral direito Chiquinho corre o risco de perder a vaga no time titular. Auremir e o volante Ricardinho têm chances de substituí-lo. Além disso, o volante Jean, os meias Pedro Castro e Henrique e o atacante Giancarlo correm por fora por uma chance na equipe inicial.

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