Após a confirmação do empréstimo para o Botafogo, o zagueiro Alisson revelou que não quis sair do Paraná pela porta do fundos. O jogador de 20 anos poderia ter entrado na Justiça para tentar sair de graça do clube por causa de salários atrasados, mas preferiu chegar a um acordo para que todos saíssem ganhando.
"Levei isso em consideração. Entendo a situação do clube. O Paraná sempre me acolheu e me ajudou. Foi onde ganhei destaque. Não queria sair pela porta de trás", afirmou o defensor à Gazeta do Povo.
"O clube até ganhou uma quantia em dinheiro agora e futuramente pode ganhar ainda mais se eu me destacar e jogar bem no Botafogo, que tem a preferência de compra", emendou.
Apesar de o clube carioca, assim como o Paraná, viver situação financeira instável, o zagueiro se diz consciente sobre a decisão tomada. Segundo ele, dois fatores pesaram para o acerto. Mesmo rebaixado à Série B, o Fogão tem uma vitrine muito ampla, fato que ajudaria em um futura negociação.
Outro questão é a proximidade dos Jogos Olímpicos de 2016. "Ir para o Botafogo, para o Rio, é uma vitrine. E a Olimpíada será lá. Então passou esse assunto nas conversas antes de fechar. Mas é claro que não é uma certeza. Tenho de ir para lá, conquistar meu espaço, e quem sabe ser chamado. É um sonho", falou.
O meia Lúcio Flávio, companheiro de Alisson no Tricolor e ex-jogador do Botafogo, teve papel importante no início do negócio. O camisa 10 foi procurado por dirigentes cariocas para passar informações sobre o zagueiro. "Eles ligaram para o Lúcio, que deu boas referências. Já estavam me acompanhando e nos últimos três dias que fiquei sabendo de tudo", fechou.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião