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Funcionário faz a limpeza da sede social, na Kennedy: Paraná em dificuldades. | Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo
Funcionário faz a limpeza da sede social, na Kennedy: Paraná em dificuldades.| Foto: Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo

A vitória por 2 a 1 sobre o Icasa na noite de terça-feira (18), em Juazeiro do Norte, garantiu a permanência do Paraná na Série B. A tranquilidade obtida com o triunfo, aliás, foi o estopim para o técnico Ricardinho e o volante Edson Sitta falarem abertamente sobre o cenário desolador por que o clube atravessa.

Além do atraso salarial de atletas e jogadores — são quatro meses e meio de ordenados em débito —, Ricardinho e Sitta abordaram a precária situação enfrentada pelos funcionários das sedes do clube. Segundo o comandante paranista, em alguns casos, os salários dos funcionários acumulam mais de oito meses de atrasos.

"Para o Paraná voltar a ser o clube que o seu torcedor deseja ter tem de rever conceitos, dar melhor estrutura. Cumprir seus compromissos com todos os profissionais. Nas sedes do clube, os trabalhadores têm problemas, tem gente com até oito meses de salários atrasados", desabafou Ricardinho, após o jogo.

O experiente volante Edson Sitta faz coro às palavras do treinador. Para o jogador, o trabalho destes profissionais tem que ser enaltecido, por causa de todas as dificuldades enfrentadas decorrentes da penúria financeira do clube.

"Hoje [terça-feira] saímos daqui muito gratos por tudo que é feito nos bastidores. Se eu pudesse, faria muita coisa pelos funcionários do clube, pelos seguranças, porteiros, pelas tias da limpeza e da cozinha. Estes funcionários merecem isso. Eu acredito que, se mudarmos o conceito do clube, o respeito ao próximo, vamos fazer um futebol melhor", argumenta Sitta.

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