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A preparação do Paraná para o jogo de hoje, às 19h30, contra o Avaí, na Ressacada, foi ofuscada pelo ambiente conturbado do clube nos bastidores. Uma "guerra" velada pela autonomia no comando do Tricolor deve abreviar a passagem do gerente de fu­­tebol Roque Júnior pela Vila Capanema.

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Incomodado com o "poder" do empresário Marcos Amaral, da Amaral Sports, principal parceira do Tricolor, Roque Júnior avisou à diretoria na quinta-feira que entregaria o cargo – no dia seguinte o time não passou de um 0 a 0 com o Boa. Ouviu que era para ficar, mas desde então suas aparições no clube se tornaram raras. Ontem, não foi visto no treino. Tampouco acompanhou a delegação a Florianópolis.

"Não há polêmica. Nosso relacionamento é ótimo. Fui eu que o busquei em São Paulo. Não tenho nada contra a pessoa do Roque Júnior, que é séria, e o trabalho dele. Se ele vier a sair, é uma questão pessoal", desconversou Amaral, que representa 16 dos 41 atletas do elenco profissional tricolor.

Crise que respingou diretamente no trabalho do técnico Claudinei Oliveira. Ainda na sexta-feira, após a partida contra os mineiros, ele disse que por ter sido contratado por Roque o acompanharia em uma possível saída. Uma reunião no domingo, antes do treinamento, também na Vila Olímpica, serviu para o treinador acertar os ponteiros com a cúpula paranista. Após o encontro, Claudinei mudou o tom e avisou que segue trabalhando, independentemente da opção de Roque Júnior.

Enquanto isso, os jogadores tentam tirar o Paraná da modesta 10.ª posição – cinco pontos, a quatro do G4. "Não sei de nada. Ele [Roque Júnior] não apareceu esses dias para conversar", contou Keno. Procurados, tanto a diretoria tricolor quanto Roque Júnior não atenderam as ligações.

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