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Atacante Henrique marcou o primeiro gol do Paraná na Série B do Brasileirão de 2015. | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Atacante Henrique marcou o primeiro gol do Paraná na Série B do Brasileirão de 2015.| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

O primeiro gol do Paraná na Série B de 2015 teve participação indireta de um antigo ídolo tricolor. O atacante Henrique, que marcou com toque de letra o gol do triunfo sobre o Ceará, na estreia da competição, chegou à Vila Capanema por intermédio do ex-volante Hélcio, referência do clube nos anos 90 e 2000.

Atualmente empresário do ramo da bola, Hélcio se reaproximou do Tricolor após o retorno de Durval Lara Ribeiro, o Vavá, ao organograma do futebol paranista. Além de Henrique, o ex-jogador agencia a carreira do atacante Fernando Viana, que trocou o Joinville pelo Paraná, mas ainda não foi oficializado.

“Não havia interesse nenhum por parte da diretoria anterior. Agora, está todo mundo gostando da forma que o Paraná vem sendo conduzido. O Vavá é um cara inteligente e trocamos ideias. No caso desses jogadores, foram negócios bem pontuais, de acordo com as necessidades do clube”, explica Hélcio, que conheceu Henrique ainda na base do Atlético-MG, clube em que o atleta foi revelado e, em seguida, o levou para o XV de Piracicaba, onde estava antes do Tricolor. Henrique tem vínculo com o Paraná até o fim da Série B.

O estilo durão e aguerrido demonstrado nos tempos de meio-campista, por sinal, foram transportados por Hélcio para o trato com os clientes na vida empresarial.

“O Henrique ficou contente com o gol e a repercussão. Mas sabe que é só o começo, ele pode e deve fazer muito mais, tem que mostrar todo dia. Ele sofre na minha mão, eu sou chato, porque sei que errei muito por não ter alguém para me orientar quando era jogador”, explica o Papa, como era conhecido entre os companheiros de campo. “No futebol, a memória é curta”, complementa.

Com mais de 200 jogos com a camisa do Paraná, tri-campeão estadual com o clube no triênio 94, 95, 96 e vencedor do Módulo Amarelo da Copa João Havelange, em 2000, Hélcio acredita em um futuro melhor para o time da Vila. “Esses jogadores sabem que podem ficar marcados na história de um clube que já foi o melhor da capital, onde todos queriam jogar”, completa.

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