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JJ Morales disputa a bola pelo alto “acompanhado” de dois marcadores do São Caetano | Hugo Harada/ Gazeta do Povo
JJ Morales disputa a bola pelo alto “acompanhado” de dois marcadores do São Caetano| Foto: Hugo Harada/ Gazeta do Povo

o jogo

No primeiro tempo, o Paraná pressionou em vão o São Caetano na primeira meia hora. O Azulão acordou nos minutos finais. Depois do intervalo, os donos da casa foram para cima dos paulistas, que se defenderam como puderam.

Em uma partida marcada pelo gramado enlameado, pela má pontaria tricolor e pela retranca montada pelo técnico Marcelo Veiga, o Paraná não conseguiu superar a marcação do São Caetano e empatou por 0 a 0 na tarde de ontem, na Vila Olímpica.

O time paulista conseguiu resistir à pressão que a equipe do treinador Dado Cavalcanti aplicou na maior parte do tempo, usando marcações individuais nos principais armadores paranistas e apelando a jogadas duras. O resultado fez o Tricolor chegar a quatro pontos em duas partidas.

As chuvas que caíram durante boa parte do dia fizeram com que o campo ficasse cheio de lama nas zonas de maior circulação. "A gente pressionou os 90 minutos, mas o gramado estava muito ruim. Isso prejudica nosso time, que tem muita qualidade. Agora temos de recuperar os pontos fora de casa", afirmou o meia Ronaldo Mendes, que penou com a marcação de Leandro Carvalho e foi substituído após ver uma boa finalização terminar em defesa do goleiro Rafael Santos.

Um reflexo da atuação paranista foram as 17 finalizações do time durante os 90 minutos. O São Caetano se defendeu de modo até duro, resultando em sete cartões amarelos contra apenas um do Tricolor. Não era raro o time paulista ter dois zagueiros dentro do gol em lances de pressão dos donos da casa, que foi constante e virou desespero com tiros a esmo nos minutos finais. "Tivemos o reconhecimento da torcida por jogar buscando gol. Não tivemos aquela tranquilidade de concluir, mas lutamos até o final", analisou o capitão Lúcio Flávio.

O treinador Dado Cavalcan­­ti relativizou o estado do gramado para o resultado. "A gente até se adaptou rápido e agredimos em todos os momentos. Não posso afirmar se ganharíamos em um campo melhor, pois seria presunçoso. Saímos frustrados, pois poderíamos ter vencido, mas saímos de cabeça erguida", afirmou Dado Cavalcanti.

A sequência de jogos pode indicar mudanças na formação, ainda mais por duas das alterações – as saídas de Paulinho e Ronaldo Mendes – terem sido por questões físicas. O time paranista viaja amanhã para jogar na sexta-feira, 21h50, contra o Oeste, em Itápolis.

"Chegamos a um momento crítico com três jogos em menos de uma semana e com três viagens. Eu gosto de repetir escalações, mas talvez não possa", concluiu o treinador.

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