Leilão da sede do Tarumã deixa Paraná com balanço de 2013 positivo

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O leilão da sede do Tarumã salvou o Paraná de fechar 2013 no vermelho. Os R$ 30 milhões arrecadados em abril do ano passado tiveram peso decisivo para o clube fechar o exercício com superávit de R$ 931 mil, frente aos R$ 3,33 milhões de déficit registrados em 2012. Os números constam no balanço patrimonial divulgado nesta sexta-feira (18), com quase três meses de atraso. Por lei, o documento deveria ter sido publicado até o último dia de abril.

Mesmo que não tenha resolvido todos os problemas financeiros do clube, o leilão ajudou a reduzir o passivo circulante - que reúne os vencimentos assumidos para pagamento em 2014 - de R$ 45,8 milhões para R$ 24,2 milhões. O principal item que levou esse número para baixo foi o de impostos e taxas, que diminuiu 75% em relação ao período anterior. Entre esses impostos, o clube zerou o que devia ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis).

Em compensação, os compromissos a serem pagos a partir de 2015 aumentaram e partiram de R$ 17,9 milhões para R$ 19,6 milhões. O que contribuiu para isso foram os processos judiciais em andamento, que somam R$ 14,6 milhões.

Com o leilão da sede do Tarumã, o Tricolor teve uma redução na avaliação do patrimônio. Com os ajustes, o clube tinha R$ 157,44 milhões em patrimônio e fechou 2013 com R$ 136,2 milhões.

Em relação aos resultados ligados ao futebol, as receitas aumentaram em 142%, muito ainda devido ao Tarumã. Descontando o que entrou, ainda assim entrou mais dinheiro nos cofres. Os principais acréscimos foram em relação as cotas de televisão, receitas no estádio e plano de sócios.

As despesas, no entanto, cresceram. Foram gastos R$ 32,57 milhões (R$ 10,64 milhões são relacionados à perda do patrimônio) no período. No fim, o resultado do futebol ficou em R$ 183 mil positivos, diante dos R$ 2,4 milhões do exercício anterior. Na parte social, houve superávit de R$ 1 milhão, contra um déficit de R$ 900 mil em 2012.