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O ano de 2015 começou com o Paraná ainda vislumbrando a construção de uma arena padrão Fifa na área da Vila Olímpica do Boqueirão. Seis meses depois, o leilão do estádio para o pagamento de dívidas do clube enterrou de vez o sonho.

O projeto “Arena Boqueirão” surgiu a partir do imbróglio envolvendo a Vila Capanema. O Durival Britto foi construído no terreno da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA). Em 2013, a Justiça decretou que o estádio é patrimônio do governo federal, que herdou o espólio da RFFSA. O clube entrou com um recurso no Tribunal Regional Federal e, a pedido da administração curitibana, que negociava a área, o assunto foi tirado da pauta do julgamento e está suspenso desde então.

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O acordo com a Prefeitura seria o seguinte: o Paraná cederia a Vila Capanema, que seria transformada em sede administrativa do município. Em troca, o Tricolor seria indenizado pelo município com a construção de um estádio novo no terreno da Vila Olímpica.

Em 2013, o então presidente paranista Rubens Bohlen iniciou conversas com o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, para tentar concretizar o negócio. O Tricolor chegou a entregar um caderno de exigências à administração municipal, no final do ano passado, para que o negócio fosse concretizado, mas a proposta não chegou a passar pela fase de análises de técnicos do poder municipal.

Em maio, o atual mandatário do Tricolor, Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, já havia afirmado que a construção de um novo estádio no Boqueirão dificilmente sairia do papel.

A prefeitura, através da Secretaria de Comunicação Social, afirmou que existiram conversas e que foram abertas negociações com o Paraná, mas as tratativas a respeito não evoluíram e foram finalizadas. Quanto à questão do leilão da Vila Olímpica – arrematada por cerca de 11 milhões – a prefeitura entende que não tem responsabilidade sobre o fato e não se posicionará sobre a questão.

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