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Éverton rendeu R$ 3 mi ao Paraná. Flamengo faturou R$ 10 mi. | Gilvan de Souza/Flamengo
Éverton rendeu R$ 3 mi ao Paraná. Flamengo faturou R$ 10 mi.| Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

Na Série B do Brasileiro há oito anos, o Paraná vê frutos recentes de sua categoria de base. Só que longe da Vila Capanema. Entre eles estão os meias Giuliano, Éverton e Vinícius, além do atacante Kelvin. Os quatro defendem clubes da Série A.

Mesmo sem ter o sucesso na revelação de atletas como tinha na década de 1990, quando lançou ao futebol nomes de destaque como Ricardinho, Tcheco e Lúcio Flávio, o Tricolor segue com vocação para lançar talentos, e segue também a sina de aproveitá-los mal, inclusive na venda.

Entre 2008 e 2011, os acordos geraram cerca de R$ 12 milhões, mas muito pouco, ou nada, deste dinheiro serviu como reforço para o caixa paranista.

O primeiro da lista é Giuliano. Vendido ao Internacional em 2008, o meia rendeu cerca de R$ 2,3 milhões – o clube detinha apenas 40% dos direitos do atleta. Quando saiu do clube gaúcho, rumo ao Dnipro, da Ucrânia, o Colorado havia comprado a totalidade do jogador e recebeu 10 milhões de euros na negociação – dez vezes mais que o valor pago ao Tricolor.

As somas envolvendo Éverton foram parecidas. Vendido à Traffic, em 2008, o Paraná recebeu R$ 1,5 milhão e ficou com 15% dos direitos econômicos, pelos quais recebeu outros R$ 1,5 milhão quando o meia foi negociado do Flamengo para o Tigres-MEX, por R$ 10 milhões. Os valores da negociação não chegaram a ser contabilizados pelo Tricolor, que teve a multa rescisória do atleta penhorada na Justiça devido à dívidas trabalhistas.

Kelvin foi quem mais rendeu ao Paraná, mas o destino do dinheiro também não foi a conta bancária do clube. O Porto, de Portugal, pagou o valor da multa rescisória, de cerca de R$ 7 milhões, em 2011, sendo a maior negociação da história do clube em termos de volume financeiro. Porém, parte do montante serviu para pagar uma dívida que o Paraná tinha com o Vitória e para cobrir o aporte financeiro dado pela empresa Invest Esporte ao clube entre 2010 e 2011 – o ex-presidente paranista Aquilino Romani, que comandava o clube na época, era sócio da organização e teria revertido o dinheiro em prol da empresa.

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