Metamorfose dita má fase do Paraná

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A metamorfose é a marca do Paraná nesta temporada. O time que encara o Oeste hoje, às 19h30, em Itápolis-SP, é bem diferente daquele que começou a temporada. Dos 14 jogadores utilizados na vitória por 2 a 0 sobre o Cianorte, pelo Paranaense, em janeiro, metade não faz mais parte do elenco tricolor. O técnico também é diferente: Claudinei Oliveira substituiu Milton Mendes. Tem mais. Do grupo contratado no início do ano, apenas o lateral-esquerdo Breno e o atacante Giancarlo vingaram e seguem como titulares.

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Analisando a balança comercial paranista, chega-se ao número de 29 contratações. Por outro lado, 16 jogadores deixaram o clube. E outros 9 estão em vias de sair, treinando separado à espera de um "comprador", fechando um total de 25 atletas.

Alta rotatividade que ajuda a explicar a fraca campanha do time em 2014. No Estadual, caiu logo nas quartas de final. No Brasileiro, é apenas o 15.º colocado com oito pontos, mesma marca do Boa, que abre a zona de rebaixamento da Série B – o Tricolor se livra do grupo por ter um melhor saldo de gols (0 a -4).

"Temos de conhecer todos no elenco para saber com quem poderemos contar", resumiu Oliveira, que promove algumas alterações na equipe em relação à formação que perdeu para a Ponte Preta por 2 a 1 na terça-feira. Por motivo de contusão Cambará (tendinite no calcanhar direito), Juliano Mineiro (entorse no tornozelo direito) e Henrique Santos (pancada no dedão no pé esquerdo) ficam de fora. Rodrigo Mann e Marcos Serrato substituem os dois primeiros, respectivamente. Já Júlio César, Carlinhos e Arthur disputam o lugar de Henrique Santos.

"Podemos estar perto da ZR, mas se vencermos estes dois jogos [Oeste e Luverdense], ficaremos grudados com o Vasco, que é um dos favoritos ao acesso. Ter 14 pontos é uma boa pontuação para a parada da Copa", fechou o técnico.