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JJ Morales, Lúcio Flávio e o técnico Toninho Cecílio: em busca do melhor posicionamento | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
JJ Morales, Lúcio Flávio e o técnico Toninho Cecílio: em busca do melhor posicionamento| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
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Curitiba, 18h30

O gol – ou melhor a falta dele – ajuda a explicar o fato de o Paraná fechar neste momento o grupo dos quatro concorrentes ao título do primeiro turno do Estadual.

O Tricolor, 16 pontos, balançou as redes adversárias 11 vezes, duas a menos do que o líder Coritiba (18) e o terceiro colocado J. Malucelli (16, mas com uma vitória a mais que os paranistas) – o vice Londrina tem o melhor sistema ofensivo com 20 gols.

Ou seja, a cobrança está nos ombros do trio Néverton, JJ Morales e Luisinho – juntos marcaram cinco gols. A chance de redenção pode ser hoje, na partida das 18h30, contra o Arapongas, na Vila Capanema.

Para o técnico Toninho Cecílio, a longa procura por um legítimo matador – no caso o argentino Morales – ajuda a explicar o número inferior ao dos adversários.

"Tivemos dificuldades para registrar um camisa 9 e o outro que trouxemos [Reinaldo] se machucou. Acabou sendo mais difícil para a gente", admitiu o treinador, lamentando a instabilidade da linha de frente, mas colocando toda a esperança no centroavante gringo, titular pela terceira vez seguida – fez seu primeiro gol pelo Paraná justamente na última partida, na quarta-feira, contra o J. Malucelli.

"O Morales tem uma excelente média, de um gol em dois jogos e ainda meteu uma na trave de peixinho que o Zé Luís aproveitou o rebote", elogiou Cecílio, falando do gol marcado pelo volante na apertada vitória por 1 a 0 sobre o Rio Branco (10/2).

O ataque tricolor tem também outra característica: costuma balançar a rede dos rivais nos 15 minutos finais dos jogos. A equipe fez 6 dos seus 11 gols na parte derradeira das partidas, uma marca de 55,4%.

Índice que reforça o fôlego do elenco, formado por trintões como Anderson, Zé Luís, Lúcio Flávio, JJ Morales e Welington (atualmente na reserva). "Isso prova que nossa preparação física é a melhor do campeonato. Pode ter até alguém igual, mas não tem melhor", ressaltou Cecílio.

Um momento sintomático dessa característica foi na última partida, em que Lúcio Flávio, 33 anos, marcou o gol que definiu o resultado de 2 a 2 com o J. Malucelli aos 33/2.º, num lance que exigiu visão, arranque e força para finalizar de longa distância.

Curiosamente, apenas dois gols paranistas foram feitos na etapa inicial, nenhum nos 15 primeiros minutos. "Dentro do projeto que traçou, de objetivo de conquista do primeiro turno, há gana de vencer e eles se entregam até o final. O primeiro tempo, todos os times suportam bem. A diferença começa mesmo no segundo tempo, depois dos 20 minutos. E nossos jogadores mais velhos têm ido bem", explicou o preparador físico Emerson Buck.

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