Paraná corre para liberar a Vila Olímpica para jogo de domingo

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O Paraná faz os últimos retoques na Vila Olímpica do Boqueirão para conseguir a liberação do estádio a tempo de mandar o jogo de domingo contra o J. Malucelli pelo Campeonato Paranaense.

O prazo para enviar para a Federação Paranaense de Futebol (FPF) os laudos da Vigilância Sanitária, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar é até as 14 horas desta quinta-feira (4/4), para que a Vila Olímpica seja inclusa na lista de estádios homologados para a rodada do final de semana do Estadual.

"Queremos entregar todos os documentos até amanhã [quarta-feira] às 18 horas. Hoje recebemos a Vigilância Sanitária, que havia pedido, entre outras solicitações, ajustes nos banheiros e a pintura dos túneis de acesso dos times ao campo", diz o vice-presidente do clube, Luiz Carlos Casagrande, o Casinha. A inspeção do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar está prevista para amanhã.

Para poder voltar a mandar jogos na Vila Olímpica - "Acho que a última vez que mandamos jogos aqui foi em 2001", estima o dirigente -, o clube já providenciou a inclusão de corrimões nas escadarias de acesso às arquibancadas, reformas nos vestiários, sala de teste antidoping, cabines de imprensa e renovação do sistema de calhas da parte coberta do Estádio Érton Coelho de Queiroz.

Hoje, o trabalho estava concentrado na abertura no vão das arquibancadas para o acesso de ambulâncias ao campo. No mesmo trecho, foram providenciadas rampas de acesso às arquibancadas para torcedores cadeirantes. "Também reservamos locais para pessoas com necessidades especiais no estádio para que todos possam assistir aos jogos", diz Casinha. As reformas estão orçadas em torno de R$ 80 mil, que incluem a reforma dos banheiros, que serão feitas após o jogo deste final de semana. "Para o confronto com o Jotinha, providenciaremos banheiros qúimicos", explica Casinha.

Além do jogo contra o J. Malucelli, neste domingo (7/4), o Paraná pretende mandar a partida contra o Cianorte, na décima rodada (20/4) e os jogos de volta nas duas primeiras fases da Copa do Brasil, caso o Tricolor não consiga eliminar as partidas de volta.

Entre os ajustes na Vila Olímpica, o próprio Paraná sugeriu às autoridades a não utilização da arquibancada superior não seja utilizada, por causa das saídas estreitas para o público – o que exigirá uma obra maior. Como não há câmeras instaladas no estádio, a capacidade máxima de público liberada por lei é de 10 mil pessoas.