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Alex Brasil (de óculos), gerente de futebol do Paraná, reclama da arbitragem após o empate com o J.Malucelli | Marcelo Andrade / Gazeta do Povo
Alex Brasil (de óculos), gerente de futebol do Paraná, reclama da arbitragem após o empate com o J.Malucelli| Foto: Marcelo Andrade / Gazeta do Povo

O Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) deve apresentar, até a próxima semana, denúncia aos dirigentes do Paraná que entraram em campo para protestar contra o árbitro Adriano Milczvski, na última quarta-feira (13), após o empate com o J. Malucelli. De acordo com a súmula da partida, o juiz foi alvo de "diversas ameaças verbais e tentativas de agressões" da diretoria paranista.

Na ocasião, o presidente do Tricolor, Rubens Bohlen, o gerente de futebol, Alex Brasil, o supervisor Fernando Leite, além do vice-presidente Paulo César Silva e seu filho invadiram o campo para reclamar de Milczvski. Brasil, inclusive, arremessou um copa de água em direção ao árbitro. Segundo o procurador do TJD-PR, Marcelo de Lima Contini, fica a cargo do procurador sorteado para acompanhar o caso enquadrar os artigos pelo qual os dirigentes serão julgados.

"A súmula já deve ser sido encaminhada para algum procurador analisar toda a questão infracional, avaliar o teor da súmula e avaliar também a proposição da ação", explicou, por telefone, à Gazeta do Povo. "Assim que a súmula é entregue ao procurador, ele tem cinco dias para propor ou não a denúncia", emendou.

Caso a súmula do jogo tenha sido entregue apenas nesta segunda-feira (18), por exemplo, o TJD tem até a semana seguinte para que a denúncia tenha sido feita. Apesar de afirmar que ainda é cedo para falar sobre punições, Contini afirma que a situação deve ser mesmo decidida no tribunal.

"Geralmente esses são casos que recomendam reprimenda pela invasão e abordagem em relação ao árbitro", fechou.

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