Jogar em casa não tem sido um ponto a favor do Paraná nas últimas partidas. Contra o América-MG, na noite desta sexta-feira (17), o Tricolor começou bem, dominou as ações, abriu o marcador com Giancarlo mas cedeu o empate com Obina.
O 1 a 1 foi o quarta empate do Tricolor diante em casa. A má fase como mandante parece ter espantado até o torcedor. Os 2.176 pagantes foram o menor público da equipe na Vila - há de se fazer justiça que a forte chuva que caiu em Curitiba pouco antes do jogo colaborou.
Com 37 pontos, o Paraná está em 13.º lugar na Série B. E os oito pontos desperdiçados nas quatro últimas partidas em casa estão fazendo falta. Se tivesse vencido os confrontos, o Tricolor ocuparia o sexto lugar na Segundona, próximo da briga pelo acesso.
Para os jogadores, no entanto, o tropeço foi creditado ao árbitro Bráulio da Silva Machado, que teria errado ao marcar pênalti para o Coelho. Além do gol mineiro, o lance causou a expulsão do volante Edson Sitta, por reclamação.
O jogo
O duelo começou com o Paraná tomando a iniciativa. Henrique tentou finalização de longe no primeiro minuto, mas a bola passou longe do gol.
Apesar do domínio tricolor, poucas oportunidades foram criadas no começo. O Coelho, com postura mais defensiva, batia bastante. Aos 15 minutos, Bruninho entrou duro em dividida com Chiquinho, levando o primeiro cartão amarelo da noite. Mantendo a posse de bola, o time da casa se acendeu com o apoio do torcedor, passando a atacar com mais frequência. Foi nesse momento que os mineiros deram o primeiro susto da sexta-feira. Em contra-ataque, Raul cruzou pela esquerda, a bola passou por Obina e Willians, indo para a linha de fundo.
A equipe do técnico Ricardinho não se abateu e seguiu ofensivo. Aos 27, Lúcio Flávio levantou na área e Alisson quase abriu o marcador ao cabecear perto da trave de João Ricardo. Pouco tempo depois, foi a vez de Edson Sitta ser amarelado, ao interromper contra-ataque do Coelho. Foi a terceira advertência do volante, que está fora do jogo contra a Portuguesa, na próxima terça-feira.
A partida parecia caminhar para o intervalo sem mais grandes lances. Mas os acréscimos reservaram duas boas chances, uma de cada lado.
Aos 45, Willians recebeu cruzamento e cabeceou à queima-roupa, para defesa milagrosa de Marcos. O rebote acabou com o próprio meia do América-MG, mas a bola bateu em sua mão antes de entrar no gol a arbitragem anulou corretamente o lance.
No minuto seguinte, o Paraná deu o troco, com o meia Henrique Santos arrancando pela intermediária e batendo forte, obrigando João Ricardo a espalmar a bola. Sem movimentação no placar, o árbitro Bráulio da Silva Machado apitou o fim do primeiro tempo na Vila Capanema.
A etapa complementar começou com o Paraná pressionando. Giancarlo desperdiçou chance de ouro aos quatro minutos, ao mandar por cima bola fácil.
A insistência tricolor surtiu resultado aos 16. Após sequência de oportunidades, Edson Sitta acertou a trave americana. No rebote, Giancarlo não perdoou e mandou para o fundo das redes.
O camisa 9 não marcava desde a nona rodada, e não escondeu as lágrimas na comemoração. A alegria paranista, no entanto, durou pouco. Aos 21, Marcos deu rebote após chute de longa distância e dividiu com Tchô, que caiu. Em decisão polêmica, a arbitragem marcou pênalti, para reclamação dos tricolores.
Na cobrança, Obina não perdoou e venceu Marcos. O prejuízo para o Paraná não ficou apenas nisso. Por reclamação, Edson Sitta acabou expulso, deixando o time da casa com um jogador a menos.
O Coelho se animou e passou a dominar as ações. Givanildo colocou o time no ataque, aproveitando a vantagem numérica no gramado. O América-MG seguiu mais forte, pressionando e tentando, com a defesa paranista e o goleiro Marcos tendo bastante trabalho ao espantar cruzamentos na área. Mas os mineiros não conseguiram a virada, e o placar permaneceu inalterado.
Paraná 1 x 1 América-MG
-
Calamidade no RS acirra guerra eleitoral entre governo e oposição
-
Congresso impõe derrotas ao governo, dá recado ao STF e reafirma sua autonomia
-
Os recados do Congresso ao governo Lula e ao Judiciário; ouça o podcast
-
Ministro acusou Guiana de “chupar” petróleo do Brasil. Saiba por que isso não faz sentido
Deixe sua opinião