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Zagueiro paranista Gustavo trava tentativa de finalização na partida da noite desta sexta-feira em Itápolis | José Luís Silva / Agif / Folhapress
Zagueiro paranista Gustavo trava tentativa de finalização na partida da noite desta sexta-feira em Itápolis| Foto: José Luís Silva / Agif / Folhapress

O Paraná lutou, mas apenas empatou por 2 a 2 nesta sexta-feira (30) com o Oeste, em Itápolis, pela nona rodada da Série B, jogo no qual voltou a sofrer com lances de bola parada. O Tricolor ficou duas vezes atrás no placar e buscou a igualdade com Giancarlo, de pênalti, e Thiago Humberto. Diogo Acosta – em posição irregular – e Ligger, marcaram para a equipe da casa. Com três alterações em relação à última partida, o time do técnico Claudinei Oliveira sofreu para bater a linha defensiva do Oeste, montada com três zagueiros pelo treinador José Macena. Quando perdia por 2 a 1, escapou algumas vezes de tomar o terceiro gol, que praticamente decidiria o jogo.

O Paraná chegou a 9 pontos e subiu temporariamente para a 14ª posição. Após os jogos deste sábado, porém, corre risco de terminar a rodada na zona de rebaixamento. O Bragantino, também com 9, mas em desvantagem nos critérios de desempate, enfrenta o lanterna Vila Nova fora de casa. Outros três times tem apenas um ponto a menos: Icasa, que recebe o Atlético-GO, Boa Esporte, que pega a Ponte Preta em Campinas, e Náutico, adversário do líder América-MG também como visitante

O Tricolor volta a campo pela Série B na sexta-feira (6), contra o Luverdense, na Vila Capanema. Antes, porém, faz um amistoso com a Austrália, em Cariacica, no Espírito Santo, parte da preparação da seleção australiana para a Copa do Mundo.

Com 10 pontos, o Oeste está na 12ª posição. Só volta a jogar após a pausa para o Mundial, no dia 15 de julho, contra o Icasa, novamente em Itápolis.

O jogo

O duelo começou com a equipe do Oeste controlando melhor a posse de bola e buscando o ataque através de jogadas de bola longa. O Paraná tinha dificuldades em enfrentar o sistema defensivo adversário, escalado com três zagueiros.

Carlinhos — o escolhido de Claudinei Oliveira para a vaga de Henrique Santos, lesionado — tentava se movimentar, mas a bola não chegava até Giancarlo, que muitas vezes permaneceu isolado entre os zagueiros do time de Itápolis.

Mesmo assim, na primeira bola que chegou aos pés do centroavante, aos 10 minutos, ele conseguiu fazer o pivô e ajeitar para Thiago Humberto, que veio de trás e bateu com força. A bola passou por cima da meta do goleiro Paes.

Um minuto depois saiu o gol do adversário. Diogo Acosta, em posição irregular, recebeu na entrada da área e bateu cruzado, forte e rasteiro no canto do goleiro Marcos.

A partir daí o jogo se equilibrou, com o Tricolor buscando o empate através de seus laterais, Carlinhos Miranda e Breno. Quando chegavam à linha de fundo, entretanto, pecavam nos cruzamentos. Na única bola que o lateral-direito conseguiu achar Giancarlo na área, o centroavante foi puxado e sofreu pênalti, que ele mesmo converteu para empatar.

O jogo teve então poucas chances de ambos os lados. Apenas Dênis, aos 43 minutos, acertou o travessão de Marcos em boa cobrança de falta.

No intervalo, Jociel Henrique substituiu Marcos, que sentiu uma lesão na coxa esquerda. Nem bem o segundo tempo começou, a equipe do Oeste tomou a dianteira do placar. Aos 3 minutos, após cobrança de falta de Dênis, o zagueiro Ligger subiu livre na área e apenas desviou de cabeça, livre, para marcar.

O Paraná sentiu o golpe e demorou a se reencontrar na partida. As linhas do meio de campo e defesa prosseguiam distantes umas das outras no Tricolor e Giancarlo e Carlinhos pouco perigo ofereciam.

O Oeste seguiu criando as melhores chances, sempre através das bolas paradas saídas dos pés de Denis. Aos 25, Jociel Henrique teve de se esticar para tocar a bola para escanteio, após boa cobrança de falta.

Claudinei Oliveira colocou Júlio César no lugar de Rodrigo Mann e lançou o time ao ataque. A estratégia surtiu efeito. Quatro minutos depois, Thiago Humberto pegou a sobra da zaga, dominou de perna esquerda e bateu forte, indefensável para o goleiro Paes.

O técnico paranista, então, optou por refazer o sistema de jogo inicial do Tricolor, sacando Marcos Serrato e colocando o volante Leandro Vilela. A partir daí, o placar não mais se alterou, com ambas as equipes criando poucas chances de obter a vitória.

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