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Enquanto o zagueiro paranista Brinner lamenta mais uma falha do sistema defensivo do Tricolor, os atletas do JEC comemoram | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Enquanto o zagueiro paranista Brinner lamenta mais uma falha do sistema defensivo do Tricolor, os atletas do JEC comemoram| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

O jogo

O Paraná sofreu com as falhas da defesa. Três delas se transformaram em gols do Joinville, dois no primeiro tempo. O Tricolor chegou a empatar com dois tentos de Giancarlo. Até pressionou na etapa final, mas não reagiu.

  • O camisa 9 Jael marcou o segundo e o terceiro do Joinville
  • Edigar Junio, ex-Atlético, abriu o placar para o Joinville
  • Paraná ainda sofreu mais um gol e ficou em desvantagem de 2 a 0 na Vila Capanema
  • Giancarlo voltou a balançar a rede aos 37 minutos
  • Giancarlo comandou a reação do Paraná. Marcou o primeiro dele aos 32 minutos
  • Juliano Mineiro não se destacou e acabou substituído no intervalo
  • Bruno Costa, ex-Atlético, foi titular na lateral esquerda do JEC

O Paraná desperdiçou ontem o que havia lucrado na estreia, na vitória fora de casa sobre o Sampaio Corrêa, ao entregar ontem três pontos dentro de casa para o Joinville. Perdeu para os catarinenses por 3 a 2, em plena Vila Capanema, depois de sair atrás no placar por dois gols e buscar o empate. Foi uma derrota com mais demérito para o Tricolor do que mérito para o adversário.

O que a equipe fez de bom em São Luís não fez em Curitiba. O sistema ofensivo até respondeu, na mesma medida, com exatos dois gols – foi 2 a 0 na estreia –, e novas duas assistências do atacante Paulinho. Só que dessa vez a retaguarda parece ter ficado no vestiário. Apenas assistiu, sem reação, às estripulias dos atacantes do time visitante.

"Se não falha, não toma gol. No contexto geral, demos três gols", reclamou o atacante Giancarlo, que fez a parte dele, ao anotar duas vezes – aos 32 e 37 minutos do primeiro tempo. "Lá na frente é uma batalha para fazer um gol e, se tomarmos um gol, que seja por mérito do adversário e não falha nossa", completou, insatisfeito.

Ontem a defesa realmente falhou. Praticamente nas únicas vezes em que o Joinville atacou, levou a melhor. Primeiro aos 10/1.º, com Edigar Junio, que entrou sozinho na área e não teve resistência do estreante goleiro João Ricardo, que não substituiu à altura o titular Marcos, lesionado. Depois veio o tento de Jael, aos 21/1.º, em nova arrancada sem nenhum zagueiro acompanhando, nem Brinner e Anderson Rosa. O Paraná até empatou com seu homem-gol, mas logo no início da etapa final, aos 5 minutos, Jael subiu sozinho na área depois de uma cobrança de falta, definindo o placar.

Um enredo que o técnico Claudinei Oliveira não esperava, mas havia alertado na preleção, antes do jogo. "Tinha falado que eles jogariam nos nossos erros", disse. Mesmo assim, os jogadores não responderam. "Agora não adianta procurar culpados, quem errou mais ou menos. Erramos muito e pronto", emendou.

"Não dá para achar normal tomar três gols em um jogo só. Estou aqui para identificar essas falhas e corrigi-las", reconheceu Claudinei. Pelo menos agora o treinador vai ter tempo para treinar a equipe, em especial o setor defensivo.

Desde que chegou, no dia 17 de abril, comandou apenas três atividades de posicionamento. Como o próximo jogo é só na próxima sexta-feira, contra o Santa Cruz, no Recife, às 21 horas, ele terá a primeira semana cheia para acertar esses erros e encontrar o substituto do meia Juliano Mineiro, que teve uma lesão muscular. Ao menos, terá o goleiro Marcos de volta.

Paraná x Joinville

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