Paraná esbarra na fragilidade como visitante

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A partida de sábado contra o América-RN, na Arena das Dunas, é essencial para a evolução do Paraná, pois o projeto de alçar voos mais altos na Série B passa, necessariamente, pela melhora do rendimento tricolor fora de casa. O jogo fecha o primeiro turno do certame.

Das nove partidas disputadas longe de seus domínios até o momento, o clube conquistou apenas uma vitória e três empates, mantendo o pobre aproveitamento de 22,2%. O único triunfo longe de Curitiba aconteceu ainda na primeira rodada, contra o Sampaio Correia.

Em 2013, por exemplo, o pior aproveitamento como visitante dos clubes que alcançaram o acesso foi o do Figueirense, com 35%. O campeão Palmeiras obteve 54,3%.

Números inferiores aos esperados se o time quiser sonhar com o grupo de cima da tabela. "Chegou um momento decisivo e a gente precisa realmente fazer pontos fora de casa. Isso é o que faz a diferença nessa competição. Vamos encarar esse jogo como mais uma final, para que a gente possa seguir evoluindo", analisa o zagueiro Gustavo.

"Essa situação tem incomodado a nós e aos torcedores, porque os resultados só têm vindo em nossa casa. Temos essa consciência. Por causa do apoio da torcida, temos mais ânimo em nossos domínios. Mas fora de casa temos de ser inteligentes, para explorar os erros dos adversários e seguir pontuando", confirma o atacante Tiago Alves.

O camisa 11, aliás, que marcou quatro gols nas últimas quatro partidas, dá a receita para o Tricolor se tornar um visitante indigesto.

"Temos que ser inteligentes e lutar por essa bola e depois nos fechar. Eles estão um ponto na nossa frente e não vão querer perder, assim como nós. Não vamos dar espaços, pois nosso objetivo é o acesso. Realmente não tivemos um bom início, mas podemos buscar os primeiros colocados", revela.

Otimismo compartilhado pelo zagueiro Gustavo. "Quando você consegue as vitórias, você passa a querer algo melhor. Vejo um grupo muito confiante. Mas vamos pensar jogo a jogo, de nada adianta pensar lá na frente se não vencermos o América-RN. Se seguirmos vencendo, temos totais condições de chegar no G4 e, quando estivermos lá, vai ser realmente difícil de nos tirar", diz.