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O Paraná está perto de acertar um reforço importante fora das quatro linhas. Há pelo menos um ano, o clube negocia um patrocínio com a Caixa Econômica Federal. Acerto inviabilizado até então pela falta de uma certidão negativa de débitos por parte do Tricolor, exigência prevista em lei.

Documento que, finalmente, os paranistas estão próximos de conseguir, graças ao dinheiro arrecadado com o leilão da sede do Tarum㠖 R$ 30 milhões, em abril – usado principalmente para quitar dívidas.

Com a certidão em mãos, o Paraná estará apto a fazer parcerias com os poderes públicos. "Tudo está sendo feito no sentido de sanear o clube e a certidão é uma consequência. É algo conquistado com muita dificuldade, muita dedicação e coragem. É apenas um ponto", revelou Celso Bittencourt, superintendente-geral do clube.

A certidão negativa de débitos é um documento que comprova que a pessoa ou entidade não possui dívidas ou pendências com os poderes públicos, seja de impostos ou com o INSS. A lei brasileira proíbe que empresas com capital público e órgãos do governo façam contratos com entidades sem esse documento.

"O documento já era para ter saído, inclusive. Temos todos os requisitos necessários, inclusive uma certidão do INSS que era a última que faltava", explicou o dirigente.

Possuir a certidão negativa deve representar bem mais do que o tão aguardado patrocinador máster para a camisa tricolor com a Caixa, costurado desde junho do ano passado. Desde então, o banco estatal decidiu entrar no mercado de camisas de futebol para concorrer com o banco privado mineiro BMG. Fechou parcerias com Atlético, Coritiba, Flamengo, Corinthians. Avaí e Figueirense, entre outros.

"O patrocínio da Caixa é um assunto que está se tratando e é possível de ser fechado. Temos também vários projetos dentro do clube, como custeio de áreas e projetos sociais inclusos, que precisariam de recursos via Lei de Incentivo ao Esporte", contou Bittencourt. Um desses projetos sociais envolveria a iniciação esportiva de crianças em situação de risco e teria como padrinho o meia Lúcio Flávio, atual capitão da equipe.

Para Bittencourt, a emissão da certidão negativa é apenas uma parte do caminho que o Paraná pretende seguir, de reajuste financeiro para reencontrar o caminho das vitórias e conquistas de títulos.

"Significa que trabalhamos bastante para chegar aonde queremos, que é ter o clube saneado com condições de ter uma vida normal, com tudo pago em dia, algo que ainda dará muito trabalho. Cada vez que se conquista alguma coisa, ela vira mais responsabilidade para trabalhar e seguir em frente", concluiu o dirigente.

A Caixa, por meio de sua assessoria, foi procurada para comentar a parceria. Mas não houve resposta até o fechamento desta edição.

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