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Guga, que já integrou a equipe profissional, jogou a Copinha e deve ser reaproveitado por Claudinei Oliveira. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Guga, que já integrou a equipe profissional, jogou a Copinha e deve ser reaproveitado por Claudinei Oliveira.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Já eliminado e somente cumprindo tabela, o Paraná encerrou sua participação na Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2016 com goleada por 6 a 0 sobre o Boca Júnior-SE, na tarde desta quarta-feira (6), no Estádio Ítalo Mário Limongi, em Indaiatuba (SP). Os gols paranistas foram anotados por Feijão (3), João Vitor (2) e Bessa. O triunfo tirou o Tricolor da lanterna do Grupo 14 da disputa, deixando o Boca na última colocação. A equipe paranaense vinha de duas derrotas, para Avaí (2 a 1) e Primavera (3 a 0).

O grupo paranista eliminado precocemente do torneio paulista é formada em boa parte pelos campeões paranaenses sub-19 do ano passado. Daquele time, alguns já haviam sido içados ao time profissional e o restante passaria por avaliação na Copinha, podendo também ganhar uma chance no grupo de cima. A intenção da comissão técnica é aproveitar o máximo possível de jovens pratas da casa para compor o elenco, minimizando o número de contratações para a temporada. Com o resultado ruim em Bauru, quem já estava nos planos ainda deve ser promovido; quem precisava mostrar serviço, deve ter de aguardar por uma nova oportunidade. Assim, do time que retorna a Curitiba, Diego Canuto, Feijão e João Vitor têm grandes chances de ficar à disposição do técnico Claudinei Oliveira.

Apesar do impacto negativo da queda ainda na primeira fase da competição, o que restringiu inclusive o tempo de avaliação dos meninos em ação, o gerente de futebol Beto Amorim garante que a análise do potencial dos jovens atletas não será prejudicada. “Não podemos basear as avaliações somente em resultados. A produção tem de ser vista de maneira individual. Estamos acompanhando e dentro da possibilidade a gente vai integrar alguns deles ao profissional. Ainda estamos definindo os nomes”, falou, procurando valorizar o trabalho de resgate do garimpo de talentos tricolor. Se a Copinha não rendeu frutos imediatos, a meta é ter uma colheita melhor em um futuro próximo.

Segundo ele, o clube está trabalhando para ter uma maior conexão entre as categorias de base e o time profissional. “Estamos preparando o local [o Ninho da Gralha] para ficarmos bem próximos, e podermos avaliar de perto a evolução dos meninos. Claro, vai depender muito mais deles do que do clube, mas a ideia é que eles tenham suas oportunidades”, afirmou, em referência às obras que estão sendo feitas no Ninho da Gralha, local que abriga as categorias de base e que está sendo reformado para receber, a partir de fevereiro, também o elenco profissional.

“A ideia é mudar um pouco a imagem do Paraná desses últimos anos. Fazer com que volte o clube volte a formar jogadores e ter atletas que se originam aqui, algo que há tempos não vemos mais”, sentenciou.

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