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Lúcio Flávio passa pela marcação de Adilson Goiano no empate entre Paraná e Ponte | Hugo Harada / Gazeta do Povo
Lúcio Flávio passa pela marcação de Adilson Goiano no empate entre Paraná e Ponte| Foto: Hugo Harada / Gazeta do Povo

FICHA TÉCNICA: Veja como foi Paraná 1 x 1 Ponte Preta

O Paraná ficou no empate por 1 a 1 com a Ponte Preta na partida de ida da segunda fase da Copa do Brasil, na noite desta terça feira (22), na Vila Capanema, e terá de jogar para vencer em Campinas.

Mesmo marcando forte e jogando melhor desde o começo, o Tricolor falhou na defesa e acabou levando um gol, marcado por Adrianinho, aos 6 minutos do 2º tempo. Com as substituições promovidas pelo técnico Claudinei Oliveira, retomou o ímpeto ofensivo e chegou ao empate, com Anderson Rosa, aos 22 minutos, em jogada de bola parada.

Por causa do gol marcado fora de casa pelo adversário, o Paraná agora depende de uma vitória ou empate por dois ou mais gols para avançar a próxima fase da Copa do Brasil - repetição do 1 a 1 leva a disputa para os pênaltis. O jogo de volta contra a Macaca está marcado para o dia 6 de maio, no Estádio Moisés Lucarelli.

O jogo

O Paraná começou pressionando. Nos primeiros 10 minutos, só deu Tricolor. Foram ao menos três chegadas com perigo, enquanto a Ponte não conseguia tocar a bola nem em seu campo de defesa. O meia Juliano Mineiro e os atacantes Paulinho e Giancarlo tentaram arrematar de fora da área, mas o goleiro alvinegro Roberto estava lá para defender.

Dos 20 minutos em diante, a Macaca - treinada pelo ex-técnico paranista Dado Cavalcanti - igualou as ações e também passou a oferecer algum perigo ao gol paranista, principalmente jogando pelos lados. Em bolas cruzadas por Edno e Magal, a defesa teve que trabalho, mas Marcos e Cambará estavam bem posicionados para afastar.

Em seguida o jogo ficou arrastado. A marcação começou a prevalecer sobre o ataque e as chances de gol se tornaram mais raras.

No final da primeira etapa, o Paraná ensaiou mais uma pressão, mas a Macaca estava prevenida. Marcando forte e dando poucos espaços, se segurou até o intervalo e manteve sua proposta inicial, de se defender e explorar os contra ataques. Na saída de campo, o volante Adílson Goiano resumiu a proposta dos visitantes: "Estamos marcando bem, temos de encaixar o contra ataque e caprichar no último passe para fazer o gol".

Os jogadores não se mostravam satisfeitos. Brinner e Edson Sitta davam o tom do que deveria ser a conversa de Claudinei Oliveira no vestiário. Buscando ao menos um gol para levar vantagem para o segundo jogo, os dois falaram sobre o bom futebol que o time mostrou, mas ressaltaram a que a equipe precisava da vitória. "Estamos tendo volume, espaços, mas falta o último detalhe para concluir em gol", afirmou Brinner.

O Paraná voltou do intervalo buscando manter a marcação sob pressão. A Macaca não se intimidou e, pelo contrário, se soltou. Magal e Alef tentaram o gol em jogadas individuais, mas pararam na defesa paranista.

O Tricolor voltava a pressionar quando, em lance despretensioso pela direita, o lateral Daniel Borges foi ao fundo e cruzou. Brinner falhou e a sobra ficou com o atacante Alexandro, que dominou e rolou a bola para trás. Adrianinho chegou batendo para colocar a Ponte na frente logo aos 6 minutos.

O gol desestabilizou temporariamente o Paraná. Juliano Mineiro, que sentiu uma indisposição na volta do intervalo, foi substituído por Carlinhos. A exemplo da última partida – vitória por 2 a 0 sobre o Sampaio Corrêa, no Maranhão –, o jovem atacante incendiou o duelo. Partindo para cima, o atacante ajudou o sistema ofensivo paranista a ganhar mais força e o Paraná passou a sufocar os visitantes.

Acuada, a Macaca rifava a bola e confiava apenas em sua defesa, abandonando os contra-ataques. Até que, aos 20 minutos, em jogada pela direita, Carlinhos foi ao fundo e ganhou um escanteio. Na cobrança, Lúcio Flávio achou Anderson Rosa, sozinho, na área. O zagueiro, que havia tentado duas vezes jogada semelhante, completou de cabeça para a rede e empatou aos 21 minutos.

O gol renovou o ânimo do time da casa. Apoiado pela torcida, o Tricolor passou a pressionar ainda mais. As entradas de Ricardinho, no lugar de Rodrigo Mann, e Keno, na vaga de Giancarlo, deram mais velocidade e fôlego. Lúcio Flávio comandava o meio de campo do Paraná, que encurralou o adversário. Mas as investidas acabavam esbarrando na forte marcação da Ponte Preta.

Com a proposta clara de manter o placar e baixar o ímpeto ofensivo tricolor, o técnico Dado Cavalcanti trocou o meia Adrianinho por Léo Cittadini e o atacante Edno pelo volante Rossi, reforçando ainda mais a marcação. O ficou muito truncado pelo meio e as chances de gol desapareceram.

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