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O lateral Chiquinho volta ao Paraná depois de cumprir suspensão contra o Luverdense | André Rodrigues/ Gazeta do Povo
O lateral Chiquinho volta ao Paraná depois de cumprir suspensão contra o Luverdense| Foto: André Rodrigues/ Gazeta do Povo

O Paraná entra em campo na noite de hoje, às 21h50, contra o América-MG, sustentando uma invencibilidade de nove jogos sem perder na Vila Capanema. Os números, porém, escondem a dificuldade que o Tricolor tem encontrado nas últimas rodadas para superar os oponentes dentro de casa. Nos últimos três jogos diante da torcida, foram três empates.

INFOGRÁFICO: Confira as escalações de Paraná e América-MG

O principal obstáculo no caminho para as vitórias no Durival Britto foi diagnosticado pelo técnico Ricardinho: a dificuldade em criar oportunidades diante de adversários que jogam fechados, em busca dos contra-ataques.

Assim, mesmo com apenas duas mudanças na escalação, o torcedor tricolor irá se deparar com uma equipe diferente em relação àquela que bateu o Luverdense, fora de casa, na última roda­da. Pelo menos em termos de postura.

"Este é um desafio nosso. Dentro de casa, nós real­­­mente precisamos tomar a iniciativa do jogo. Nas últimas oportunidades, tivemos dificuldades. Trabalhamos em cima disso nos últimos dias, incessantemente", revela o treinador. "Treinamos a parte ofensiva, de movimen­­tação, para criarmos si­­tuações em que possamos agredir o adversário e criar oportunidades de gol", emenda.

Para o confronto com o Coelho, o pentacampeão con­­tará com o retorno do la­­teral-direito Chiquinho, que cumpriu suspensão. A outra mudança ocorre no meio de campo. O volante Jean, suspenso pelo terceiro amarelo, está fora da partida. A disputa pela vaga fica entre os volantes Leandro Vilela e Lucas Otávio.

Além da mudança de comportamento como mandante, outro fator preocupa o Paraná: o poder ofensivo demonstrado pela equipe mineira nas últimas rodadas. O América-MG foi às redes sete vezes em seus dois últimos jogos – quatro gols foram marcados longe de Minas Gerais. O time, atual 11.º colocado, não perde há seis rodadas.

"Além de rápido, nosso adversário tem jogadores experientes, então temos de buscar um equilíbrio em campo. O normal do futebol é que a parte da defesa dê a sustentação necessária para que o ataque marque os gols", analisa Ricardinho.

Apesar das dificuldades, o elenco tricolor entra em campo cheio de moral, readquirida após o triunfo sobre o Luverdense, que pôs fim a uma seca de seis partidas na Série B. "Jogamos em casa e temos a confiança importante do último jogo. Podemos colher um bom resultado", diz acreditar o treinador.

Mando

A diretoria do Paraná estuda a possibilidade de mandar a partida contra o Vasco, pela 33ª rodada da Série B, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. O cachê seria de R$ 800 mil, sem participação na renda, segundo informações da Rádio Banda B.

Perguntado sobre o assunto, o vice de futebol do clube, Celso Bittencourt, preferiu desconversar. Já o técnico Ricardinho afirmou que a possível transferência da partida pode ser boa para o Tricolor, principalmente pelo aspecto financeiro. "Temos de pensar no todo, não apenas na parte técnica. O Paraná, além de um planejamento, tem algumas situações fora de campo a serem resolvidas", diz.

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