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Néverton é o atacante mais escalado pelo técnico Toninho Cecílio: nove vezes | André Rodrigues/ Gazeta do Povo
Néverton é o atacante mais escalado pelo técnico Toninho Cecílio: nove vezes| Foto: André Rodrigues/ Gazeta do Povo

O Paraná irá, amanhã, às 19h30, na Vila Capanema, contra o Toledo, fazer a sua 13.ª partida no ano. Nas 12 anteriores, a defesa e o meio de campo tiveram estabilidade, mas o ataque foi alvo de grande rodízio. Oito jogadores foram testados no setor em 13 formações diferentes, prova de que Toninho Cecílio ainda não encontrou a linha de frente ideal.

A produção de gols da equipe é razoável para os padrões do Paranaense, com 16 gols, a quarta melhor. É bastante inferior, porém, aos dois melhores ataques, o do Londrina e o do Coritiba, com 26 e 24 bolas na rede, respectivamente. Nessa estatística, a contribuição dos homens de frente do Tricolor tem sido bastante tímida. Eles marcaram 7 dos 16 tentos, o equivalente a 43,7%, menos da metade do total.

O Paraná é o time com mais jogadores diferentes a balançar as redes – 11 –, o que acabou também pulverizando a artilharia interna. Ao lado de Operário e Nacional, o Tricolor tem seus principais matadores anotando apenas dois gols. São eles o zagueiro Anderson, o volante Ricardo Conceição, o meia Lúcio Flávio e os atacantes Néverton e Aymen. Toninho Cecílio usou no pelotão dianteiro todos os seis jogadores que contava no elenco profissional (Luisinho, Néverton, Paulo Renê, Aymen, JJ Morales e Reinaldo), além de dois atletas promovidos (Júlio César e Carlinhos).

A primeira formação do campeonato, com Néverton e Luisinho nas pontas e Paulo Renê improvisado como centroavante, foi a que mais fez gols, três, mas todos na estreia contra o Nacional. Era uma opção à falta de registro de Reinaldo e JJ Morales, os dois centroavantes do grupo. Os três não ficaram nem sequer no banco na última partida. Mesmo assim, Néverton foi o mais aproveitado, com nove atuações. Luisinho não joga desde a 9.ª rodada e Paulo Renê viu a bola pela última vez na 6.ª.

O técnico reconheceu após a vitória por 1 a 0 sobre Nacional, no domingo, que deve seguir explorando novas formações. "A gente precisa atingir o ideal. Eu preciso ir tentando. Todos eles não deixaram de fazer seu limite, então ainda está em aberto", revelou Toninho Cecílio.

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