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Técnico Dado Cavalcanti ressalta a motivação natural do Paraná de enfrentar o líder Palmeiras | Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo
Técnico Dado Cavalcanti ressalta a motivação natural do Paraná de enfrentar o líder Palmeiras| Foto: Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo

Despedida

O jogo contra o Paraná deve marcar a despedida do meia Wesley, do Palmeiras. O jogador é cobiçado pelo Atlético-MG e a diretoria palmeirenses já avisou a Gilson Kleina que não mudará sua política salarial para manter o atleta. Mesmo com a possível saída, Wesley foi confirmado no meio de campo pelo treinador. Terá a companhia de Charles, que volta de suspensão, e Valdívia, poupado contra o São Caetano.

Há seis anos fora da elite nacional, o Paraná terá hoje uma amostra do ambiente que sonha voltar a frequentar em 2014. Em um estádio grande, lotado e com gramado bom, diante de um adversário endinheirado que joga e deixa jogar, o Tricolor desafia o Palmeiras, líder da Série B, às 16h20, no Pacaembu. Um duelo com cara de Primeira Divisão.

"É um jogo que todo jogador gosta de jogar. Todos se preparam para ter a oportunidade de estar em um jogo como esse. No aspecto motivacional, fica até mais fácil trabalhar", reconhece o técnico Dado Cavalcanti.

Motivação reforçada pelo peso que um bom resultado no Pacaembu pode ter. Embora valha o mesmo na tabela que um triunfo sobre o lanterna, derrubar o líder, ainda invicto na sua cidade, faria do Paraná um dos times mais temidos na Série B. Carimbo bem-vindo em um momento crucial, de jogos sucessivos e dois confrontos diretos pelo G4 nos próximos dez dias.

"Vai trazer confiança por vencer um adversário da grandeza do Palmeiras, uma situação muito confortável para o ego, que estimula ainda mais. Mas em termos de tabela, vale três pontos", diz Cavalcanti.

"O Palmeiras era para estar na Série A. Pela tradição, pelo orçamento, é uma equipe de Série A, tanto que já está na liderança. Não vão ter dificuldade para subir, mas temos condições de ir lá e vencer", reforça o zagueiro Anderson.

Alguns números dimensionam o perfil traçado pelo zagueiro, formado no Corinthians e acostumado a enfrentar o Palmeiras desde as categorias de base. Com oito títulos brasileiros (pelas contas da CBF), duas Copas do Brasil e uma Libertadores, é, disparado, o time mais vencedor da Série B de 2013. Recebe da televisão R$ 80 milhões referentes a direitos de transmissão, contra R$ 74 milhões da soma dos outros 19 participantes do torneio.

Com média de 19.425 no Pacaembu, o Palmeiras oferecerá ao Paraná estádio e público de Primeira Divisão. Até agora, o Tricolor atuou em apenas dois palcos habituais da Série A – Independência e Serra Dourada –, mas diante de plateias reduzidas – 1.378 pagantes em Belo Horizonte e 1.401 em Goiânia.

"Conheço bem o Pacaembu. Não é um campo tão grande, dá condição de jogar organizado. O Palmeiras tem qualidade, mas não é um time imbatível. Temos uma equipe madura, que não vai se entregar na primeira dificuldade", diz o zagueiro.

Nas cinco edições anteriores da Série B, o Paraná enfrentou dois outros gigantes do futebol brasileiro. Em 2008, perdeu as duas para o Corinthians – 2 a 0 na Vila Capanema e 2 a 1 no Pacaembu, primeiro jogo após o acesso alvinegro. No ano seguinte, bateu o Vasco em casa, por 3 a 1, e perdeu fora, por 2 a 1.

Ao vivoPalmeiras x Paraná, 16h20, na RPC TV

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