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Meia Alex Brilhante, do Paraná sub-19:  categoria é laboratório para os jovens tricolores. | Antônio More/Gazeta do Povo
Meia Alex Brilhante, do Paraná sub-19: categoria é laboratório para os jovens tricolores.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

No início da temporada, sem alarde, o Paraná criou uma espécie de time B. Diferentemente dos rivais Atlético e Coritiba, que mantêm equipes alternativas com jogadores sub-23, o Tricolor preferiu investir no seu time sub-19 como a última etapa no processo de desenvolvimento de jovens atletas.

Sem convites para disputar competições de base, o clube foi forçado a buscar uma alternativa de calendário. A Taça FPF, que exige apenas jogadores com menos de 23 anos, acabou preenchendo essa lacuna.

O objetivo do gerente de futebol, Mathias Lammers, ex-coordenador das categorias de formação, é facilitar a transição entre a base e o profissional.

Na Taça FPF, os jogadores têm contato direto com atletas profissionais, alguns com bem mais experiência. “A ideia é ver a evolução desses jogadores para considerar a possibilidade de utilizá-los no profissional. Ajuda na maturação”, conta, deixando implícito que o foco do clube no torneio não é brigar pelo título, e sim garimpar talentos. “Não existe coisa melhor para o jogador que mostrar sua evolução durante os jogos”, completa.

O técnico Fernando Diniz tem exercido um papel importante na viabilização desse projeto, já que tem acompanhado os jogos da equipe comandada por Luciano Simm. Ele até puxou o lateral-direito Paulinho Peres para o time principal.

“Já estamos colhendo alguns frutos. Puxamos alguns jogadores para os treinos e isso tem sido bom para mantê-los prontos, em condição de jogo”, diz Lammers.

Os atacantes Alex Brilhante e Guga, o meia-atacante Elivelton, os zagueiros Marlon, João Vítor e Renan, além do meia Otávio, têm treinado constantemente com Diniz.

O caminho inverso também existe. Atletas da base que integram o profissional e que não estejam sendo utilizados podem descer para o sub-19 a qualquer momento para ajudar nos treinos e manter-se em atividade.

Outro passo para a consolidação do sub-19 é treinar no mesmo ambiente dos profissionais. O CT Racco, no entanto, não possibilita a união das equipes devido à sequência de atividades e o clima chuvoso. Por ora, o time segue no Ninho da Gralha, em Quatro Barras. “Temos de facilitar essa logística e a aproximar as equipes, tanto para facilitar a observação de atletas, quanto para que eles possam participar mais ativamente dos treinos. Estamos tentando resolver essa questão”, explica Lammers.

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