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Paulo Sérgio  em lance do treino do Paraná, ontem, disputando a bola com o garoto Néverton: insatisfação com o rodízio no ataque | Henry Milléo/ Gazeta do Povo
Paulo Sérgio em lance do treino do Paraná, ontem, disputando a bola com o garoto Néverton: insatisfação com o rodízio no ataque| Foto: Henry Milléo/ Gazeta do Povo

Tricolores

No campo

O meia Lúcio Flávio voltou ontem aos trabalhos com bola. O jogador está de fora desde o empate com a Chapecoense (2 a 2), dia 17/8, em virtude de lesão na coxa direita. No entanto, são pequenas as chances de o camisa 10 retornar ao time contra o ASA, no sábado, às 21 h.

Liberado

Quem já está à disposição do técnico Dado Cavalcanti é o volante Moacir, que cumpriu a suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo na derrota para o Figueirense, por 1 a 0.

Patrocínio

A diretoria ainda corre atrás, mas dificilmente o Tricolor terá patrocínio master contra o ASA. Nas últimas quatro rodadas, o uniforme paranista contou com um apoiador estampado no peito. Os últimos foram a Churrascaria Master Grill e a empresa de cartões i9card.

Incômodo

Os tropeços do Tricolor criaram clima desconfortável na Vila. "Mas parte de nós a disposição de voltar a vencer", alerta o volante Ricardo Conceição, que confirma o incômodo do elenco com a situação.

Nas 24 rodadas do Brasileiro da Série B, o técnico Dado Cavalcanti utilizou 15 formações ofensivas diferentes no Paraná. A alta rotatividade no setor gera insatisfação na Vila Capanema.

Vice-artilheiro do Tricolor na competição, com cinco gols, Paulo Sérgio reclama por uma definição. "Eu gostaria, sinceramente. Até porque eu trabalho muito para isso. Quero jogar, seja com quem for", comenta o atleta.

Desde que chegou ao Durival Britto, Dado tem variado entre três tipos de esquemas na frente. Nas três primeiras rodadas, escalou apenas JJ Morales próximo da área adversária, auxiliado por três meias.

Nos compromissos posteriores, o treinador alternou o sistema com um atacante fixo e dois meias que avançam, em sete oportunidades, e duplas de ataques, em outras 14 vezes.

A parceria que mais entrou em campo contou com Paulo Sérgio e Léo, da 5.ª até a 8.ª rodada. "Ajuda bastante atuar com um companheiro próximo, para fazer as tabelas, ter entrosamento", afirma Paulo Sérgio.

Em terceiro lugar na disputa, com 42 pontos, o Tricolor tem um ataque abaixo da posição que ocupa na tabela de classificação. É o quinto melhor, com 38 gols em 24 partidas, média de 1,5 por jogo.

Outro aspecto importante é a pulverização das bolas na rede. Além de Paulo Sérgio, com cinco, Reinaldo é o goleador, com seis, JJ Morales tem quatro, Fernando Gabriel, Lúcio Flávio e Kayke anotaram dois.

Na última rodada, derrota por 1 a 0 para o Figueirense, fora de casa, Dado testou uma formação até então inédita: a dupla Kayke e Reinaldo, com Welington e Fernando Gabriel no apoio.

Paulo Sérgio, que havia marcado no confronto anterior (3 a 1 sobre o Paysandu, com os outros dois gols de Reinaldo), ficou no banco. E já no segundo tempo, o treinador resgatou Néverton. O atacante vinha treinando como lateral-direito e estreou na Segundona.

Mesmo incomodado com a perda da titularidade, Paulo Sérgio faz questão de enaltecer a gestão de Dado Cavalcanti. "Quando eu jogo, não pedi pa­­ra jogar, quando eu saio, não vou perguntar o motivo. É uma opção do Dado. O grupo é muito forte. Para cada partida tem de estudar o adversário e ele vê o que acha melhor para equipe".

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