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Giancarlo aguarda pagamento hoje para ficar mais tranquilo | Antônio More/ Gazeta do Povo
Giancarlo aguarda pagamento hoje para ficar mais tranquilo| Foto: Antônio More/ Gazeta do Povo

O acordo fechado com a diretoria na quarta-feira para o pagamento de parte dos salários atrasados — duas folhas, a primeira parte nesta semana e a segunda até o dia 5 de setembro — não foi suficiente para tranquilizar os jogadores do Paraná. Segundo o atacante Giancarlo, um dos líderes do elenco, a certeza só virá quando o dinheiro aparecer na conta

"Não tem nada resolvido, ainda estamos no aguardo para ver se até amanhã [hoje] eles vão cumprir o acordo. Nosso prazo era terça e demos mais um voto de confiança para a diretoria. Se não pagarem, vamos tomar atitudes drásticas. Mas acho que não vão deixar que isso aconteça", afirmou Giancarlo.

Ainda de acordo com o artilheiro paranista, o montante a ser colocado em dia é pouco, pois em breve os atrasos atingirão três meses novamente. "Mas se é isso que podem nos oferecer com essa urgência, a gente só espera que aconteça, para dar uma animada na rapaziada. Às vezes fica difícil até mesmo para o Claudinei [Oliveira, técnico] motivar alguns atletas", relatou.

No encontro de quarta, que contou ainda com a presença de representantes do Sindicato dos Jogadores do Paraná, os participantes assinaram um documento com a promessa de pagamento da diretoria. Na manhã de ontem, o presidente do Sindicato, o ex-jogador Nivaldo Carneiro, entregou o certificado ao goleiro Marcos, antes do treinamento realizado na Vila Olímpica.

Nem mesmo isso deixa Giancarlo mais tranquilo. "É uma ‘garantia’ entre aspas, porque o que adianta este papel se não forem honestos conosco, cumprindo a palavra", indaga o camisa 9.

Para Carneiro, no entanto, a diretoria tricolor merece o crédito concedido por atletas e Sindicato. "Até mesmo porque havia três vice-presidentes lá. Então, partimos desse princípio. Se não cumprirem, vamos diretamente para um basta. Mas sinceramente não acredito nesta possibilidade", explicou.

Após o ultimato dado pelos atletas no dia 12, tanto o presidente Rubens Bohlen quanto outros membros da cúpula paranista correram atrás de verbas para quitar os ordenados atrasados — o dinheiro conseguido teria sido obtido através de investidores e patrocinadores.

O empresário Marcos Amaral, que possui 13 jogadores no clube e chega a ajudar financeiramente alguns deles, negou que tenha auxiliado a diretoria na questão. "Com a parte financeira do clube, de captação de recursos, eu não tenho relação. Cabe à diretoria. Cuidar da carreira dos atletas já dá trabalho suficiente", disse.

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