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Sede da Kennedy é a principal divergência entre situação e oposição do Paraná. | Pedro Serápio/Gazeta do Povo
Sede da Kennedy é a principal divergência entre situação e oposição do Paraná.| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo

Definir o mandatário do Paraná pelos próximos três anos e, de quebra, praticamente selar o destino da sede social da Kennedy.

Essa é a responsabilidade dos 1.127 associados do Tricolor que fizeram cadastro no colégio eleitoral e estão aptos a votar no pleito desta quarta-feira (23), entre 9 h e 20 h, na sede social.

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Na primeira eleição paranista em que os torcedores terão direito a voto, a organizada Fúria Independente decidiu tomar partido. Assim, o candidato da situação, Leonardo Oliveira, deve receber os 150 votos dos filiados à uniformizada que estão aptos ao pleito tricolor.

O candidato da chapa de situação, Leonardo Oliveira, é favorável à venda do local como saída para os problemas financeiros do clube. Segundo Oliveira, a possibilidade de o Paraná ter a sede tomada em um futuro próximo é iminente, logo, é preferível negociar o imóvel a perdê-lo por valor irrisório em um possível leilão.

“A melhor forma de resolver o problema do Paraná seria vendendo, pelo menos, a parte da Kennedy que não é utilizada e autossustentável. Essa seria a melhor solução neste momento”, defende o candidato da chapa Reconstrução Tricolor, que, apesar de seu posicionamento, garante que qualquer decisão neste sentido dependeria da aprovação de uma assembleia de sócios.

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A transparência entre diretoria e associados, aliás, é uma das principais bandeiras da campanha de Oliveira. Caso eleito, o situacionista pretende convocar anualmente duas assembleias com a participação dos sócios para expor detalhadamente a realidade tricolor.

Já o oposicionista Erivelto Luiz Silveira, da Paraná, o clube do futuro, nega veementemente a possibilidade de se desfazer do patrimônio. Silveira argumenta que a estrutura deve ser revitalizada e transformada em um moderno complexo, capaz de angariar uma verba mensal significativa para os combalidos cofres tricolores.

“Nossas estratégias para o futuro do Paraná não passam pela venda de nenhum dos patrimônios do clube”, crava Silveira.

Ele aposta ainda no retorno dos ídolos João Antônio, Saulo, Régis, Balu e Adoilson para o dia a dia do clube. “São pessoas com vivência no futebol e identificação com o Paraná que nos ajudarão principalmente nas categorias de base”, promete o candidato, que se ampara ainda na possibilidade de um aporte financeiro vindo da Europa, de um investidor português.

Os posicionamentos opostos acerca do futuro da sede da Kennedy, portanto, acabam por transformar a eleição em uma espécie de plebiscito sobre a venda ou não da propriedade. Ou seja, além do novo mandatário, os sócios têm a responsabilidade de definir, nas entrelinhas, o futuro de um dos símbolos mais tradicionais da história paranista.

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