Depois de 11 dias, a saída de Ricardinho do comando do Paraná ainda não foi superada pelos dirigentes do clube. Em entrevista à Rádio 98FM, o superintendente de futebol do Tricolor, Celso Bittencourt, falou sobre a dificuldade de "virar a página", apesar de Toninho Cecílio já ter sido contratado para o cargo.
"A saída do Ricardo foi muito forte", confessou Bittencourt. "Com certeza era um dos maiores guerreiros dessa luta [para recuperação do time]. Ele quis sair e a gente respeita", emendou.Questionado sobre o que motivou o ídolo paranista a sair do cargo, o superintendente foi incisivo em sua resposta e negou que os salários atrasados e a negativa ao pedido feito para contratar reforços tenham levado ao pedido de demissão, após o empate com o Barueri.
"Ele saiu porque tinha um envolvimento muito grande com o clube, e quis evitar chegar ao limite [de ser tratado de forma hostil pela torcida]", disse.
As finanças do Paraná também entraram em debate na entrevista. Celso Bittencourt foi questionado se as revelações da base Tricolor terão de ser negociadas para colocar as contas em dia. "A tentativa é que não seja preciso vender, mas sabemos que vai ser difícil segurar", revelou.
Segundo informações conseguidas pela reportagem, o atacante Luisinho já estaria em processo de negociação. Seus direitos econômicos são fatiados entre Paraná (50%), Trieste (20%) e o conselheiro e investidor Renato Trombini (30%). Outro jogador que tem atraído olhares de outros clubes é o zagueiro Alex Alves.
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