Técnico do Paraná defende atacante que prometeu fazer 20 gols na Série B, mas ainda não marcou em dez jogos

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O técnico Marcelo Martelotte saiu em defesa do atacante Robert depois do empate sem gols do Paraná com o Paysandu, nessa terça-feira (12), na Vila Capanema. O jogador, que entrou no segundo tempo, foi muito xingado pela torcida após ‘furar’ na pequena área aos 47 minutos, em lance que poderia dar a vitória ao Tricolor.

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“Nós temos que lembrar que hoje o Robert entrou com 25 minutos [do segundo tempo]. A responsabilidade da equipe não ter feito gols não é dele. É do coletivo. Mas é lógico que ele teve a chance de se consagrar. O futebol é assim. Se ele tivesse feito o gol sairia consagrado e aplaudido com o torcedor”, falou o treinador.

O atacante de 35 anos chegou ao Paraná no início da Série B e prometeu fazer 20 gols com a camisa do clube até o final do ano. Até agora, no entanto, atuou em 10 jogos – todos saindo do banco de reservas – e não balançou as redes nenhuma vez.

Apesar do retrospecto ruim, Robert pode ser titular pela primeira vez já no próximo compromisso paranista na Série B, contra o Cricíuma, sexta-feira (22), no Heriberto Hülse. O atacante é o nome mais cotado para substituir Lúcio Flávio, artilheiro do clube na temporada com 12 gols, que está suspenso.

“Qualquer jogador tem condição de dar uma volta por cima. Ele esta acostumado com esse tipo de situação. É um jogador experiente e esse tipo de reação do torcedor não me preocupa. Não vai ser tomada nenhuma decisão porque o torcedor não quer ver o Robert jogar”, afirma Martelotte.

A outra opção no setor ofensivo seria a entrada de Henrique, o que mudaria a característica do ataque. Diferentemente de Lúcio Flávio e Robert, o atacante atua pelos lados do campo explorando a velocidade. Já os garotos revelados na base Guga e Yan Phillipe não estão sendo aproveitados e dificilmente terão oportunidade no time titular.