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De esquema tático diferente — e, ao menos na teoria, mais cauteloso —, o Paraná tinha tudo para repetir, contra o São Caetano, a mesma história de que foi vítima diante do Joinville. Um gol do adversário logo aos 6 minutos de jogo poderia estragar os planos do técnico Toninho Cecílio, que armou o time no 3-5-2, mas evidenciou uma característica que andava esquecida no time da Vila: o poder de reação para virar o placar e vencer por 2 a 1.

Depois de sofrer o revés, o time se descobriu na marcação adiantada e resolveu o jogo nas bola parada bem-sucedida de Lúcio Flávio e no golaço de bicicleta de Alex Alves. Foi apenas a segunda virada que o Tricolor conseguiu na Segundona - a primeira foi diante do Barueri.

"A obstinação desse grupo em querer o resultado foi marcante pra mim", elogiou Cecílio, que ressaltou a mudança de comportamento do time quando o placar acusava a desvantagem.

"Eu tinha observado os jogos dentro de casa, como contra o Atlético, e o Paraná foi um pouco afoito por jogar em casa", explicou, ao justificar a escalação de um time mais bem postado na defesa. "A intenção foi tirar um pouco dessa ansiedade", disse.

A formação que funcionou contra o Azulão e deu a vitória de virada para o Tricolor, porém, não deve ser a escolhida por Cecílio para a sequência do campeonato. Isso porque, para o técnico, o esquema deve variar de acordo com o adversário.

Na próxima sexta-feira (5), o Tricolor enfrenta o Boa Esporte fora de casa, às 21h. O meia Geraldo e o zagueiro Anderson estão suspensos e não encaram o time mineiro.

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