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Briga entre Atlético e Dagoberto, hoje no Cruzeiro, durou anos | Washington Alves / Vipcomm
Briga entre Atlético e Dagoberto, hoje no Cruzeiro, durou anos| Foto: Washington Alves / Vipcomm

O Atlético conseguiu na semana passada, na 15.ª Vara de Trabalho de Curitiba, a renovação do vínculo contratual com o meia Nathan, de 18 anos. Foi mais um episódio na disputa entre clube e atleta, que ficou impedido de assinar um pré-contrato com outra agremiação. E a reprise de outras relações de trabalho que acabaram nos tribunais. Acompanhe outras situações em que clubes ou atleta viraram réus.

Dagoberto x AtléticoO imbróglio tornou o jogador persona non grata na Baixada. O contrato do camisa 25 com o Furacão terminaria em julho de 2007. Um ano antes, o Atlético entrou com uma ação pedindo que o vínculo fosse prorrogado por mais 250 dias, tempo em que o jogador ficou se recuperando de uma grave lesão no joelho. O clube cobrava uma indenização de R$ de 27 milhões, mas a Justiça considerou o valor de R$ 5,4 milhões - com reajustes chegou a R$ 7 milhões. Este ano, atacante, hoje no Cruzeiro, recebeu decisão favorável para receber cerca de R$ 500 mil referente direito de imagem devido pelo Rubro-Negro.

Deivid x Coritiba A falta de acordo entre o Coritiba e o atacante Deivid para o pagamento de uma pendência R$ 924 mil, se transformou na Justiça em uma dívida milionária para os cofres alviverdes: R$ 11,9 milhões. O atacante deixou o clube em fevereiro cobrando atrasos e reduções nos pagamentos pelos direitos de uso de imagem. O ex-jogador também alegou o não pagamento do prêmio de R$ 50 mil referente à conquista do título do Paranaense do ano passado. A situação se refletiu em campo com uma ausência jamais preenchida na linha de frente coxa-branca na temporada.

Ariel Nahuelpan x CoritibaVindo do desconhecido Nueva Chicago, de Buenos Aires, por cerca de U$ 1,5 milhão, contratação mais cara da história coritibana, o atacante desembarcou no Alto da Glória em julho de 2008. Por ser estrangeiro, firmou um acordo de dois anos, mesmo prazo do visto de trabalho dele no Brasil. O clube preparou uma renovação por mais três anos. Após o primeiro período, o jogador contestou os valores e a discussão foi parar no tribunal. O argentino, que havia caído nas graças da torcida, cobrou uma indenização milionária. Recebeu R$ 10 mil por danos morais.

Giancarlo x CoritibaSeis dias se transformaram em uma dívida R$ 4 milhões. Esse é o resultado da transferência não concretizada de Giancarlo para o Alto da Glória. O atacante paranista foi contratado em setembro, chegou a vestir a camisa de treino do novo clube, mas não teve o contrato sacramentado. O Coxa alegou problemas cardíacos – problema descartado pelo cardiologista Costantino Costantini. De volta à Vila Capanema, Gian cobra a robusta indenização.

Hadson x ParanáA recorrente inadimplência do Tricolor, desta e de antigas gestões, só complica o já desfalcado cofre paranista. Um dos casos mais representativos ocorreu com o meia Hadson. Contratado pelo clube em 2003, atuou em apenas uma partida, mas foi dispensado antes do fim do contrato de um ano. Por causa disso, o jogador ganhou uma ação na Justiça em que cobra R$ 3,8 milhões do Tricolor.

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